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Atividades


Último Simulado de Língua Portuguesa de 2011

Para o aluno que não fez o simulado, sexta-feira (02/12), por algum motivo aqui vai a oportunidade para você se exercitar um pouco.


5ª Série D

Leia a tira a seguir e observe a sequência dos fatos:




1. Que relação pode ser estabelecida entre o pensamento da Mônica e o poço onde ela joga a moeda?
a) Não há nenhum tipo de relação entre o pensamento da Mônica e o poço.
b) O poço realiza o desejo de todos, inclusive o da Mônica.
c) Ao jogar a moeda, Mônica supõe que seu desejo irá se realizar.
d) Quando Mônica joga a moeda imagina que seu desejo não será realizado.


2. Magali apresenta um movimento no quadrinho diferente do movimento da Mônica e do Cebolinha, registrado pelos traços gráficos que saem de seus pés. Observe com atenção a atitude da Magali. Com relação ao pensamento e à ação da Magali deduz-se que ela:
a) também queria ter um de seus pedidos realizados.
b) retirou as moedas de seus amigos do “Poço dos Desejos”, para comprar bombons, picolé, etc.
c) também jogou moedas no poço, pois queria realizar seus desejos.
d) retirou as moedas do poço e dividiu com a Mônica e com o Cebolinha.


3. Com relação à atitude e o desejo de Magali nesta tirinha estar associado com sua personalidade nas histórias da Turma da Mônica por quê:
a) ela é calma e se preocupa com as atitudes das pessoas.
b) ela faz sempre as mesmas coisas em todas as histórias.
c) ela é gulosa porque seus amigos lhe negam comida.
d) ela possui um desejo incontrolável de comer, portanto não se preocupa com os julgamentos morais que lhes são dados.


4. Observa-se que, na sequência dos três quadros, o poço desloca-se para a esquerda, em relação ao leitor. Esse movimento da imagem significa dentro da história da tirinha que:
a) os personagens se originam de locais diferentes, por isso, passam diante do poço por lados contrários.
b) os personagens se originam dos mesmos locais, por isso, passam diante do poço pelos mesmos lados.
c) os personagens não sabem de que lado devem passar, por isso passam pela esquerda.
d) os personagens não sabem de que lado devem passar, por isso passam pela direita.



6ª Série B


Observe:




1. Algumas informações no cartaz são insuficientes para encontrar o aluno desaparecido, ou seja, não trazem todos os dados importantes para o leitor. Levando em conta esse problema, qual das informações abaixo seria mais adequada acrescentar ao texto para solucionar o problema?
a) Seria melhor informar a série e o turno em que o aluno estuda.
b) Seria melhor informar o horário em que o aluno desapareceu.
c) Seria melhor informar a cor da mancha que o aluno tem no pé.
d) Seria melhor informar a cor do cabelo do aluno.


2. A qual leitor o texto do cartaz é destinado?
a) Aos leitores de rua.
b) Aos alunos da Escola Pio XVIII.
c) Aos pais dos alunos.
d) Aos da justiça.


3. Observe a linguagem que foi empregada na construção do cartaz. Ela é...
a) informal, pois não obedecem as formalidades da língua.
b) coloquial, pois faz apenas colocações.
c) caipira, pois imita um caipira.
d) formal, pois obedecem as formalidades da língua.


4. O cartaz, acima, pode ser considerado um texto:
a) argumentativo.
b) narrativo.
c) descritivo.
d) poético



6ª Série C


Observe o anúncio publicitário abaixo:




1. Observe que as duas grandes imagens do anúncio intercalam os três blocos de textos verbais. São as imagens, respectivamente:
a) vários brinquedos e três pessoas dormindo.
b) as pessoas encobertas e um boneco.
c) um quebra cabeça e algumas pessoas encobertas.
d) duas pessoas encobertas e o menino “invasor”.


2. Quando falamos em acabar com invasores, imaginamos o extermínio de inimigos, que inicialmente estão sempre escondidos. Nessa “receita” há algo interessante a esse respeito que é:
a) pretende-se exterminar os invasores que atacaram a residência do menino.
b) não se pretende matar nada, pois o menino estar brincando com os brinquedos.
c) não se pretende “acabar” (matar) os invasores, mas ocupá-lo fora do quarto, com atividades que o farão crescer mais.
d) pretende-se exterminar todos os brinquedos da Lego que o menino estar brincando.


3. Os pais irão poder “relaxar” comprando Lego Duplo por que:
a) seus filhos gostam de brincar.
b) além de distrair a criança por muito tempo, trabalha com a inteligência, não tem contra-indicação e os pais poderão ficar despreocupados na cama.
c) todos merecem descansar quando as crianças estão entretidas.
d) os brinquedos Legos estão disponíveis em todas as lojas do Brasil.


4. O objeto salvador, sugerido na receita, não é um Lego qualquer, o que dá a impressão de que a criança irá ficar um bom tempo entretida com o brinquedo é:
a) a compra de um brinquedo da Lego duplo.
b) a compra de qualquer brinquedo da Lego.
c) a compra de um quebra cabeça da Lego.
d) a compra de um boneco de montar da Lego.



7ª Série A


Observe como o autor do texto abaixo coloca sua opinião e suas recomendações.


Ø Coma bem e viva mais

Cuidados com a alimentação contribuem para que o processo de envelhecimento transcorra sem sustos

· Incremente as refeições com vegetais. Planeje cinco porções (legumes, frutas frescas, grãos, por exemplo) por dia.

· Beba água. Em média, de seis a oito copos diariamente.

· Atente para a quantidade de gordura, colesterol e sal e não abuse de enlatados e alimentos processados.

· Com a idade, o metabolismo se torna mais lento. Converse com seu médico para saber quantas calorias consumir num dia.

· Não use suplementos sem que eles sejam recomendados pelo especialista.

Fonte: Clínica Mayo. (EUA)
ISTOÉ, 1789 – 21/1/2004
1. De que forma o texto acima procura convencer o leitor?
a) Informando que todos devem eliminar a gordura da comida.
b) Enumerando cinco conselhos sobre alimentação.
c) Falando que devemos nos alimentar de grãos.
d) Listando o que se deve ou não comer.


2. Dos comportamentos abaixo qual se espera de um leitor convencido da ideia do texto?
a) Que se eu como bem terei uma velhice segura.
b) Que se preocupe com a saúde dos mais velhos.
c) Que siga as recomendações e não mude seus hábitos alimentares.
d) Que siga as recomendações e mude seus hábitos alimentares.


3. O texto pretende convencer o leitor de que ideia?
a) Que somos vítimas de uma boa alimentação.
b) Que não devemos usar suplementos alimentares.
c) Que uma boa alimentação contribui para mais saúde no processo de envelhecimento.
d) Que uma má alimentação tardia o envelhecimento.


4. Das opções a seguir qual responde de que forma estão organizadas as “recomendações” citadas no texto quanto aos termos de estruturas linguísticas e aos modos verbais?
a) Estão no modo imperativo, em forma de gênero instrucional, como um manual de instruções de uso.
b) Estão no modo subjuntivo, em forma de gênero descritivo, como a descrição de algo.
c) Estão no modo indicativo, em forma de gênero narrativo, como a narração de uma história.
d) Estão no modo indicativo e imperativo, em forma de gênero narrativo e instrucional.




7ª Série B


Observe, na historinha abaixo, como a conversa entre Hagar e Helga se organiza em torno das crenças de Hagar.




1. Hagar acredita que Papai Noel existe e isso nos surpreende por que:
a) porque ele é adulto, e adulto não acredita em Papai Noel.
b) ele é casado e pessoas casadas não acreditam em Papai Noel.
c) sua esposa, Helga, lhe disse que pessoas adultas não acreditam em Papai Noel.
d) porque ele não se interessa pelo natal.


2. Observe, especialmente, os três últimos quadrinhos e marque a única alternativa que explica de que forma Helga reage às dúvidas de Hagar.
a) Ela não o respeita e ignora sua crença, trata-o como se fosse uma criança.
b) Ela respeita sua crença e o trata como trataria um adulto qualquer.
c) Ela respeita sua crença porque ele é uma criança.
d) Ela respeita sua crença e o trata como trataria uma criança.


3. Assinale a alternativa abaixo que representaria melhor o título da historinha em questão.
a) Adulto não acredita em papai Noel.
b) Esperando Papai Noel.
c) Hagar e Helga em um Natal divertido.
d) O que sobrou do Natal.


4. A forma de raciocínio que sustenta a relação: Hagar é como uma criança é:
a) Hagar não acredita em Papai Noel.
b) Hagar sonha com o Papai Noel.
c) Hagar acredita em Papai Noel.
d) Hagar ganhou um presente do Papai Noel.


8ª Série A


Leia o texto abaixo:

A velocidade do cérebro


Quando uma pessoa queima o dedo, a dor é um sinal que o tato envia ao cérebro. Este, por sua vez, transmite outro sinal aos músculos, que reagem afastando a mão do fogo. A velocidade de circulação dessas mensagens surpreende: elas viajam a 385 km/h, mais rápido que um carro de Fórmula 1.
Coquetel – Grande Titã, nº 180.


1. A velocidade das mensagens transmitidas ao cérebro é facilmente aceita pelos leitores por que:
a) todos os leitores já passaram por experiências de dor semelhantes.
b) os leitores não querem passar por esse tipo de experiência.
c) um carro de Fórmula 1 não corre nada.
d) os leitores gostam de brincar com fogo.


2. A tese defendida no texto é:
a) que devemos ter cuidado, pois o fogo queima.
b) é surpreendente a velocidade com que o sinal de dor chega ao cérebro.
c) as pessoas se queimam sempre que mexem com fogo.
d) um carro de Formula 1 corre menos que um sinal emitido pelo cérebro.


3. Que argumento apresentado abaixo contribui para a sustentação da tese?
a) A dor que sentimos é maior que a velocidade de um carro de Fórmula 1.
b) A descrição da dor que a pessoa sente e a velocidade do sinal.
c) A descrição de como o sinal é enviado e os dados da velocidade.
d) A velocidade da dor é de 385 km/h.

4. Das relações abaixo qual se relaciona com o título do texto e a identificação da tese?
a) O leitor ler o texto sem inferir o que estar no título, pois este não contribui para sua leitura.
b) O título do texto não tem nada a ver com o resumo da tese.
c) O título do texto diz uma coisa e o autor diz outra e ambas não respondem o que irá acontecer na história.
d) O título do texto é um resumo da tese, orienta para a identificação da tese.



8ª Série B


Leia o fragmento adaptado, abaixo, do jornal Correio Brasiliense, de 1/2/2004.


A retirada de um tumor significa mudança de hábito na vida da família do economista P. V. S. Há três meses ele foi surpreendido pela descoberta de um câncer de pele. “Levei meu filho em consulta ao dermatologista e aproveitei para mostrar ao meu médico umas manchas no corpo.”
Em novembro, P. passou por uma cirurgia para a retirada da lesão e ensina: “Nunca imaginei que os anos de praia em Santos poderiam me trazer problemas de saúde. Hoje só faço caminhadas com filtro solar FPS 60.”
Os especialistas alertam que a proteção deve ser iniciada ainda na infância. Em consultórios e clínicas, eles confirmam que a doença atinge cada vez mais jovens.



1. O texto tem a pretensão de chamar a atenção do leitor para um certo assunto, que assunto é esse?
a) A mudança de hábito que ocorre na vida da família de um doente.
b) Que a praia lhe trouxe problemas de saúde.
c) O cuidado com a saúde, especialmente com a pele.
d) Que P. levou seu filho a uma consulta dermatológica e aproveitou para se consultar.


2. O texto pretende convencer o leitor de:
a) que é importante o uso de filtro solar para prevenir câncer de pele.
b) ir sempre ao médico, pois isso evita doenças.
c) que os especialistas são os mais indicados para dar um diagnóstico.
d) fazer caminhada para preveni o câncer de pele.


3. Apesar de começar contando a história de uma pessoa, percebe-se que o objetivo do texto não é focado sobre um caso individual porque ele:
a) pretende convencer as pessoas a manterem contato com médicos.
b) quer mostrar para seus leitores que o câncer é um problema de todos.
c) ajuda as pessoas a refletirem sobre as doenças de pele existente.
d) deixa claro que o caso pessoal é usado só para ilustrar e comprovar a ideia de que o leitor deve ter cuidado com a pele.


4. O exemplo do economista se integra à argumentação do texto, pois ele é uma prova real e concreta de que o sol faz mal à pele. Que importância tem, para a argumentação, os depoimentos do paciente?
a) Seus argumentos não têm nenhuma importância para a história.
b) Reforçam o relato do caso: são a “voz” da tese, de como o leitor deve se comportar.
c) Seus argumentos tornam o texto verdadeiro.
d) Que tomar banho de praia não é tão bom assim.




8ª Série C


Leia a anedota abaixo:

Os parentes


O casal vem pela estrada sem dizer palavra. Brigaram, nenhum dos dois quer dar o braço a torcer. Ao passar por uma fazenda em que há mulas e porcos, o marido pergunta, sarcasticamente:
- Parentes seus?
- Sim, responde ela, cunhados.
Almanaque Brasil, abril de 2001.



1. A intenção do marido ao fazer a pergunta à mulher era:
a) ofender a mulher, chamando-a de porca ou mula.
b) agradar a esposa elogiando-a.
c) manter um diálogo com a esposa.
d) fazer com que a mulher seguisse em outra direção.


2. A reação da esposa mostra que o marido foi mal-sucedido em sua pergunta, pois:
a) ela contestou revidando o argumento: é ele o porco ou o burro.
b) ele conseguiu o que pretendia, ofender a mulher.
c) não se importou com a pergunta que o marido lhe fez.
d) ela realmente é uma porca.


3. Com a resposta dada pela esposa, ela tem a pretensão de:
a) fazer com que o marido seguisse em outra direção.
b) defender-se da ofensa e, por sua vez, ofender o marido.
c) manter um diálogo com o marido.
d) pedi desculpas ao marido.


4. O aparente conflito de opiniões não prejudica a argumentação do diálogo por que:
a) um não queria ofender o outro.
b) um aceita a validade da argumentação do outro, apesar de revidar e torcer o argumento para seu lado.
c) tanto o marido quanto a esposa seguiam caminho sem trocarem uma palavra se quer.
d) ambos se desculparam e seguiram caminho calmos e quietos.








          Caros alunos das 8ªs séries, leiam o texto abaixo e façam anotações sobre suas "impressões" do mesmo. Iremos fazer algumas atividades relacionadas a este na próxima aula, segunda-feira (05/12).
Até...



A fábula da águia e da galinha 
A globalização representa uma etapa nova no processo de cosmogênese e de antropogênese. Temos que entrar nela. Não do jeito que as potências controladoras do mercado mundial querem – mercado competitivo e nada cooperativo –, apenas interessadas em nossas riquezas materiais, reduzindo-nos a meros consumidores. Nós queremos entrar soberanos e conscientes de nossa possível contribuição ecológica, multicultural e espiritual.
Percebe-se desmesurado entusiasmo do atual governo pela globalização. O presidente fala dela sem as nuanças que colocariam em devida luz nossa singularidade. Ele tem capacidade para ser uma voz própria e não o eco da voz dos outros.
Para ele e seus aliados, conto uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá os faça pensar.
Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.
Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: “Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia”.
“De fato”, disse o homem. “’É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.”
“Não”, retrucou o naturalista. “Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.” “Não”, insistiu o camponês. “Ela virou galinha e jamais voará como águia.”
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse: “Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!”.
A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou: “Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!”.
“Não”, tornou a insistir o naturalista. “Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.”
No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: “Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!”.
Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga: “Eu havia lhe dito, ela virou galinha!”.
“Não”, respondeu firmemente o naturalista. “Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.”
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: “Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!”.
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.
Foi quando ela abriu suas potentes asas. Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e a voar cada vez mais alto. Voou. E nunca mais retornou.
Povos da África (e do Brasil)! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus. Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E nós ainda pensamos que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias.
Por isso, irmãos e irmãs, abram as asas e voem. Voem como as águias. Jamais se contentem com os grãos que lhes jogarem aos pés para ciscar.

Leonardo Boff

Atividade – 1

 
Leia a anedota abaixo:


Os parentes

 

           O casal vem pela estrada sem dizer palavra. Brigaram, nenhum dos dois quer dar o braço a torcer. Ao passar por uma fazenda em que há mulas e porcos, o marido pergunta, sarcasticamente:
           - Parentes seus?
           - Sim, responde ela, cunhados.
Almanaque Brasil, abril de 2001.


1. Qual era a intenção do marido ao fazer a pergunta à mulher?





2. A reação da esposa mostra que ele foi bem-sucedido? Por quê?





3. Que intenção tem a esposa com a resposta?






4. Por que o aparente conflito de opiniões não prejudica a argumentação do diálogo?






Atividade – 2

Leia o texto abaixo:



A velocidade do cérebro

 

          Quando uma pessoa queima o dedo, a dor é um sinal que o tato envia ao cérebro. Este, por sua vez, transmite outro sinal aos músculos, que reagem afastando a mão do fogo. A velocidade de circulação dessas mensagens surpreende: elas viajam a 385 km/h, mais rápido que um carro de Fórmula 1.
Coquetel – Grande Titã, nº 180.



1. Por que a velocidade das mensagens transmitidas ao cérebro é facilmente aceita pelos leitores?





2. Que assunto é defendido no texto?






3. Que argumentos são utilizados para mostrar a sustentação do assunto do texto?






4. Faça uma relação entre o título do texto e a identificação do assunto?






Atividade – 3

 
Leia o fragmento adaptado, abaixo, do jornal Correio Brasiliense, de 1/2/2004.




           A retirada de um tumor significa mudança de hábito na vida da família do economista P. V. S. Há três meses ele foi surpreendido pela descoberta de um câncer de pele. “Levei meu filho em consulta ao dermatologista e aproveitei para mostrar ao meu médico umas manchas no corpo.”
           Em novembro, P. passou por uma cirurgia para a retirada da lesão e ensina: “Nunca imaginei que os anos de praia em Santos poderiam me trazer problemas de saúde. Hoje só faço caminhadas com filtro solar FPS 60.”
          Os especialistas alertam que a proteção deve ser iniciada ainda na infância. Em consultórios e clínicas, eles confirmam que a doença atinge cada vez mais jovens.




1. Para que assunto o texto quer chamar a atenção do leitor?






2. De que ideia o texto pretende convencer o leitor?















3. Apesar de começar contando a história de uma pessoa, como se percebe que o objetivo do texto não é focado sobre um caso individual?




4. O exemplo do economista se integra à argumentação do texto, pois ele é uma prova real e concreta de que o sol faz mal à pele. Que importância tem, para a argumentação, os depoimentos do paciente?
















Atividade – 4

Leia:



O poder dos amigos

           Uma pesquisa realizada na Suécia comprovou que bons amigos fazem mesmo bem ao coração. O estudo acompanhou a evolução do estado de saúde de 741 homens por 15 anos e concluiu que aqueles que mantinham ótimas amizades apresentaram muito menos chances de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles que não contavam com o ombro amigo de alguém.
ISTOÉ, 3/3/2004.


1. Que assunto você identifica nesse Texto?






2. Como o texto comprova esse assunto?






3. Se você, como leitor, quisesse contestar esse assunto, que argumento contrário você teria que apresentar para que fosse aceito como válido?




4. Que relação você estabelece entre o título e o assunto do texto?






Boa Sorte!!!






Atividades avaliativa - 5ª série

Atividade – 1
Observe como a reação do interlocutor é provocada por uma pergunta no seguinte texto publicitário.


1. Que finalidade tem o texto – visual e verbal?


2. Que significado tem a lata de lixo no texto?


3. A que conclusão o texto conduz?


4. Como o leitor poderia se convencer da importância do produto anunciado?





Atividade – 2
Observe as imagens da tira em quadrinhos da turma da Mônica a seguir e procure ordenar a sequência da história.


1. Você percebeu alguns recursos gráficos utilizados pelo desenhista que oferecem ao leitor a ideia de continuidade da tirinha? Quais?


2. A imagem do Cebolinha com a mão no queixo antecipa ao leitor alguma informação da tirinha? Qual?





3. O movimento e a expressão no rosto da Mônica provocam alguma reação no Cebolinha. Justifique essa reação e relacione esse quadrinho com os demais.




4. Quais são as informações dos quadrinhos que permitem ao leitor reconhecer as três cenas como partes de uma mesma história?


Atividade – 3
Quando desejamos convencer alguém sobre a importância de um produto ou de uma informação, utilizamos o recurso da propaganda. Observe a propaganda a seguir e responda:

1. O que a propaganda divulga?


2. Qual foi a imagem utilizada no anúncio? Por que o anunciante escolheu essa imagem?





3. O que o texto verbal diz ao leitor?





4. O que há em comum entre a imagem e o texto do anúncio?


5. A qual leitor se dirige o anúncio?



6. Que argumento foi utilizado no anúncio para convencer o leitor?





7. Por que o anúncio pode convencer o leitor?





8. Para convencer os leitores, os anunciantes utilizam estratégias especiais. Qual foi a estratégia utilizada neste anúncio?


Boa Sorte!!!

Atividades avaliativa - 6ª série


Atividade – 1
Leia a tira a seguir e observe a sequência dos fatos: 


1. Que relação pode ser estabelecida entre o pensamento da Mônica e o poço onde ela joga a moeda?


2. Magali apresenta um movimento no quadrinho diferente do movimento da Mônica e do Cebolinha, registrado pelos traços gráficos que saem de seus pés. Observe com atenção a atitude da Magali e relacione o seu pensamento à sua ação.


3. É possível relacionar a atitude e o desejo de Magali à sua personalidade nas histórias da Turma da Mônica? Por quê?


4. Observa-se que, na sequência dos três quadros, o poço desloca-se para a esquerda, em relação ao leitor. O que esse movimento da imagem significa dentro da história da tirinha?

Atividade – 2



Leia o texto:


A primeira noite ele conheceu que Santina não era moça. Casado por amor, Bento se desesperou. Matar a noiva, suicidar-se, e deixar o outro sem castigo? Ela revelou que, havia dois anos, o primo Euzébio lhe fizera mal, por mais que se defendesse. De vergonha, prometeu a Nossa Senhora ficar solteira. O próprio Bento não a deixava mentir testemunha de sua aflição antes do casamento. Santina pediu perdão, ele respondeu que era tarde – noiva de grinalda sem ter direito.
TREVISAN, Dalton. Cemitério dos elefantes. Rio de Janeiro: Record, 1994.

1. Em sua primeira leitura, foi possível perceber que o texto fala a respeito de uma união casual ou de um casamento? Por quê?

2. O que significa a expressão “primeira noite” no texto? Justifique a sua resposta a partir das informações do próprio texto.



3. Segundo o narrador, por que o personagem Bento se desespera? O que essa atitude pode demonstrar com relação à personalidade do personagem?


4. Por que, dentro da narrativa, matar a noiva é uma consideração natural?


Atividade – 3

Observe o anúncio das Casas Bahia:

Não perca

o show de

ofertas

Casas Bahia

No Caderno

Dinheiro.
Casas
BAHIA
DEDICAÇÃO
TOTAL
VOCÊ
Jornal Folha de São Paulo, Capa (02/05/2004)



1. Qual é a intenção do anúncio?


2. Qual é a função da palavra não neste texto?


3. Para o consumidor, qual é o efeito provocado pela leitura desse cartaz?


4. Elabore um anúncio publicitário, divulgando um produto a seu critério, para isso use o verso da folha.


Atividade – 4
Leia as frases abaixo e responda as questões a seguir:



® 1. O cão ladra e não morde.


® 2. O livro recomendado já está esgotado, posto que foi publicado a menos de uma semana.


® 3. As crianças devem ser castigadas se não forem obedientes.


1. Todas as frases fazem sentido ao leitor? Por quê?


2. Que palavra na frase 1 altera o sentido esperado do enunciado? Explique sua resposta.



3. Na frase 2 há uma informação improvável que confere ao texto um sentido estranho. Identifique esta informação.


4. Qual é a razão para o estranhamento da frase 3? Explique.






Boa Sorte!!!

Atividades avaliativa - 8ª série



Leia:


Na porta
A varredeira varre o cisco
Varre o cisco
Varre o cisco

Na pia
A menina escova os dentes
escova os dentes
escova os dentes.

(Quintana, Mário. Apontamentos de história sobrenatural/Poesias. São Paulo, Circulo do Livro, s/d)


1. O que se repete nos versos?





2. Como se chama esse recurso expressivo? Como você o define?





3. Qual é o assunto do poema?




4. A primeira estrofe não apresenta verbos. Por quê?













5. Observe a segunda estrofe. Apenas o sujeito muda nos versos que a compõem, portanto usa-se o recurso expressivo da repetição. Que efeito de sentido a repetição provoca no texto?





6. Ninguém tem pressa na cidadezinha. Que palavra é usada para exprimir essa ideia?






® Preste atenção ao verso “Devagar... as janelas olham.”


7. Nas cidades pequenas e em certos bairros pouco movimentados, as janelas estão associadas a que hábito dos moradores?



8. Como você explica o verso?





9. Que recurso expressivo o poeta usa nesse verso? Explique.





Ø Pode-se dizer que o último verso é uma espécie de desabafo.

10. Que recursos expressivos o poeta usa para dar essa impressão?



11. Como você entende esse verso?



12. Justifique o título do poema.




Leia o texto “Libertação”, de Mário Quintana, para responder as questões 13 e 14.

Não há maior euforia, numa orquestra, como a dos pratos – tlin! tlin! tlin!!! Quando se vingam, enfim, do seu longo, do seu forçado silêncio.

13. Que figura de linguagem é usada para expressar o “sentimento” dos pratos?



14. A euforia dos pratos é indicada por outra figura de linguagem. Como é o nome dessa figura e que palavra a exprimem?





Boa Sorte!!!

Língua Portuguesa - SIEFMA

Leia

Texto 1:

Dormir fora de casa pode ser tormento
MIRNA FEITOZA

A euforia de dormir na casa do amigo é tão comum entre algumas crianças quanto o pavor de outras de passar uma noite longe dos pais. E, ao contrário do que as famílias costumam imaginar, ter medo de dormir fora de casa não tem nada a ver com a idade. Assim como há crianças de três anos que tiram essas situações de letra, há pré-adolescentes que chegam a passar mal só de pensar na ideia de dormir fora, embora tenham vontade.
Os especialistas dizem que esse medo é comum. A diferença é que algumas crianças têm mais dificuldade para lidar com ele. “Para o adulto, dormir fora de casa pode parecer algo muito simples, mas, para a criança, não é, porque ela tem muitos rituais, sua vida é toda organizada, ela precisa sentir que tem controle da situação”, explica o psicanalista infantil Bernardo Tanis, do Instituto Sedes Sapientiae. Dormir em outra casa significa deparar com outra realidade, outros costumes. “É um desafio para a criança, e novas situações geram ansiedade e angústia” afirma. [...]
Folha de São Paulo, 30/08/2001

Questão 01
De acordo com o texto,
(A) todas as crianças têm dificuldades em lidar com a ideia de dormir fora de casa.
(B) o medo de dormir fora de casa não tem a ver com a idade.
(C) crianças de três anos não têm medo de dormir em casas de amigos.
(D) os pré-adolescentes passam mal só de pensar em dormir fora de casa.

Questão 02
No trecho “A diferença é que algumas crianças têm mais dificuldade para lidar com ele.” (l. 6 e 7), a palavra destacada refere-se a
(A) adulto.
(B) amigo.
(C) medo.
(D) psicanalista.

Questão 03
Em “... mas, para a criança, não é, porque ela tem muitos rituais, sua vida é toda organizada...” (l. 8), a palavra destacada indica
(A) oposição.
(B) alternância
(C) conclusão.
(D) explicação.

Texto 2:

Tormento não tem idade

Meu filho, aquele seu amigo, o Jorge, telefonou.
– O que é que ele queria?
– Convidou você para dormir na casa dele, amanhã.
– E o que é que você disse?
– Disse que não sabia, mas que achava que você iria aceitar o convite.
– Fez mal, mamãe. Você sabe que odeio dormir fora de casa.
– Mas, meu filho, o Jorge gosta tanto de você...
– Eu sei que ele gosta de mim. Mas eu não sou obrigado a dormir na casa dele por causa disso, sou?
– Claro que não. Mas...
– Mas o que, mamãe?
– Bem, quem decide é você. Mas, que seria bom você dormir lá, seria.
– Ah, é? E por quê?
– Bem, em primeiro lugar, o Jorge tem um quarto novo de hóspedes e queria estrear com você. Ele disse que é um quarto muito lindo. Tem até tevê a cabo.
– Eu não gosto de tevê.
– O Jorge também disse que queria lhe mostrar uns desenhos que ele fez...
– Não estou interessado nos desenhos do Jorge.
– Bom. Mas tem mais uma coisa...
– O que é mamãe?
– O Jorge tem uma irmã, você sabe. E a irmã do Jorge gosta muito de você. Ela mandou dizer que espera você lá.
– Não quero nada com a irmã do Jorge. É uma chata.
– Você vai fazer uma desfeita para coitada...
– Não me importa. Assim ela aprende a não ser metida. De mais a mais você sabe que eu gosto de minha cama, do meu quarto. E depois, teria de fazer uma maleta com pijama, essas coisas...
– Eu faço a maleta para você, meu filho. Eu arrumo suas coisas direitinho, você vai ver.
– Não, mamãe. Não insista, por favor. Você está me atormentando com isso. Bem, deixe eu lhe lembrar uma coisa, para terminar com essa discussão: amanhã eu não vou a lugar nenhum. Sabe por que, mamãe?
Amanhã é meu aniversário. Você esqueceu?
– Esqueci mesmo. Desculpe, filho.
– Pois é. Amanhã estou fazendo 50 anos. E acho que quem faz 50 anos tem o direito de passar a noite em casa com sua mãe, não é verdade?
Moacyr Scliar. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2001. P.178-4

Questão 04
No trecho “– Claro que não. Mas...” (l. 10), o uso das reticências sugere que a mãe
(A) esqueceu o que ia dizer.
(B) foi interrompida pelo filho.
(C) não tinha mais nada a dizer ao filho.
(D) tinha mais argumentos para tentar convencer o filho, mas faz uma pausa para permitir a ele pensar e quem sabe repensar sua decisão.

Questão 05
O uso da palavra “coitada” na frase “Você vai fazer uma desfeita para a coitada...” sugere que a mãe
(A) demonstra carinho pela moça.
(B) é indiferente ao sentimento da moça pelo filho.
(C) quer demonstrar um sentimento de compaixão para com a moça, objetivando convencer o filho.
(D) acha que a moça precisa de cuidados.

Questão 06
Embora os dois textos (Texto 1 e 2) versem sobre o mesmo tema, o tormento de dormir fora de casa pode causar a algumas pessoas, o texto 2 difere do 1
(A) por apresentar um caso de pessoas que sentem tormento ao pensar em dormir fora de casa, envolvendo um adulto, uma vez que o texto 1 só trata desse tormento em crianças.
(B) por dar um toque de humor ao tema.
(C) por demonstrar que o medo ou o transtorno de dormir fora de casa não tem a ver com a idade.
(D) por apresentar opiniões de especialistas.

Texto 3:  
   
Fonte: Folha de S. Paulo, 25 out.1999.

Questão 07
A finalidade principal do texto acima é
(A) convencer.
(B) informar.
(C) relatar.
(D) solicitar um conselho.

Questão 08
Levando-se em consideração apenas o e-mail presente no anúncio publicitário da Bol, pode-se afirmar que
(A) a linguagem empregada está adequada, pois Dorinha usa uma linguagem formal, uma vez que não mantém uma relação íntima/pessoal com Boris Yeltsin.
(B) a linguagem não está adequada, pois Dorinha usa uma linguagem informal, mais apropriada para situações informais em que os interlocutores se conhecem e mantém uma relação mais familiar/pessoal.
(C) o uso do “tô” no fragmento “... eu tô com um dinheirinho...” representa uma marca do registro oral formal.
(D) a linguagem empregada está adequada, pois Dorinha e Yeltsin são amigos.

Questão 09
A palavra destacada em “... eu tô com um dinheirinho sobrando...” significa que Dorinha
(A) tinha pouco dinheiro.
(B) usou de modéstia ao referir-se ao dinheiro que tinha.
(C) tinha carinho pelo dinheiro.
(D) desprezava o dinheiro que tinha.

Texto 4:

Fonte: Folha de S. Paulo, 15 ago. 2005

Questão 10
Na tirinha acima, a palavra “tão” (1º quadrinho) está sublinhada e a palavra “tira!” (4º quadrinho) se apresenta em negrito para
(A) demonstrar que os locutores estão gritando.
(B) dar realce ao discurso, para chamar a atenção do leitor.
(C) no primeiro caso, intensificar a ideia de a beleza ser absurda; no segundo, demonstrar a calma da personagem que fala.
(D) passarem desapercebidas pelo leitor.

Texto 5:

Fonte: O Estado de S. Paulo, 28 jul. 2005.

Questão 11
Levando-se em consideração o contexto (uma academia), o que o desenho representa, o modelo socialmente construído nos dias atuais sobre o que é “estar em forma”, o conhecimento sobre tirinha, pode-se dizer que o enunciado que reproduz a fala do professor denota
(A) uma ironia.
(B) uma incerteza.
(C) uma verdade.
(D) uma constatação.

Questão 12
No fragmento “O professor disse que estou tão em forma quanto um homem...”, a expressão destacada estabelece uma relação de
(A) conclusão.
(B) adição.
(C) comparação.
(D) explicação.

Texto 6:

Balada do rei das sereias
O rei atirou
Seu anel ao mar
E disse às sereias:
- Ide-o lá buscar,
Que se o não trouxerdes,
Virareis espuma
Das ondas do mar!
Foram as sereias,
Não tardou, voltaram
Com o perdido anel.
Maldito o capricho
De rei tão cruel!
O rei atirou
Grãos de arroz ao mar
E disse às sereias:
- Ide-os lá buscar,
Que se os não trouxerdes,
Virareis espuma
Das ondas do mar!
Foram as sereias,
Não tardou, voltaram,
Não faltava um grão.
Maldito o capricho
Do mau coração!
O rei atirou
Sua filha ao mar
E disse às sereias:
- Ide-a lá buscar
Que se a não trouxerdes,
Virareis espuma
Das ondas do mar!
Foram as sereias...
Quem as viu voltar?...
Não voltaram nunca!
Viraram espuma
Das ondas do mar.
Bandeira, Manuel. Estrela da vida inteira. 2 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1970, p. 176.

Questão 13
No poema acima, o uso do ponto de exclamação nas frases que indicam as falas do rei e nos seguintes versos “Maldito o capricho/De rei tão cruel!”, “Maldito o capricho/ Do mau coração!”, serve para respectivamente:
(A) acentuar o tom de ameaça do rei e expressar a indignação do narrador com a crueldade do rei.
(B) acentuar o tom de ameaça do rei e expressar a complacência do narrador para com a crueldade do rei.
(C) expressar a bondade do rei e denotar a indignação do narrador com a bondade do rei.
(D) acentuar o tom de raiva do rei e expressar a indignação do narrador para com as sereias.

Questão 14
Pode-se deduzir do poema que
(A) apenas as sereias foram penalizadas, pois viraram espumas das ondas do mar.
(B) o rei também foi vítima de sua própria crueldade, pois perdeu sua filha.
(C) a filha do rei foi a única vítima.
(D) o rei conseguiu ter sua filha de volta.

Texto 7:

Stress

Todo mundo já percebeu que stress é uma das palavras mais utilizadas nos dias de hoje. Mas será que as pessoas sabem de fato o que significa isso? Não. Na verdade, são poucas as pessoas que sabem qual o significado exato dessa palavra ou de seus mecanismos no corpo.
A princípio, não se pode considerar o stress coisa inerentemente destrutiva. Na realidade, ele reflete nosso desejo natural e positivo de viver a vida intensamente e assim, podermos ser felizes. Então, já podemos prever que stress envolve nossos desejos. É o motor de nosso estímulo e, assim, é que nos leva a obter aquilo que desejamos. Portanto, é natural que, em um mundo como o nosso, a felicidade implique determinados desafios e vencê-los implique o surgimento de algum tipo de stress.
A cada desafio, sofremos desgastes de ordem mental e física para solucioná-los. O stress é um mecanismo que envolve uma infinidade de processos químicos no interior do nosso corpo e faz com que as suas características fiquem alteradas num dado momento. A isso se chama Mecanismo de Adaptação. Na medida em que estamos vivos, vamos estar sempre perseguindo um ou outro objetivo e isso, por si só, implica ficar estressado.
Normalmente ouvimos as pessoas se referindo aos efeitos nocivos do stress. Mas deveríamos pensar que há um continuum entre o bom e o mau stress. Se não tivermos nenhum stress, não ficaremos motivados sequer a sair da cama porque não haverá nada que nos faça levantar e sair para a vida. Faltariam estímulos. Entretanto, um stress além da conta faz com que você fique ansioso, esgotado, pressionado. Dá aquele vazio no estômago e o pensamento perde a precisão. Há desânimo, dores de cabeça e até mesmo hipertensão.
Um stress muito forte pode significar que você está passando por crises em sua vida. Essas crises podem ocorrer em função de mudanças em sua vida. E essas mudanças podem ser em grande número ou poucas, mas de grande significação.
Mário Quilici - 1999
www.psipoint.com.br/arquivo_psicossoma_stress.htm

Questão 15
O tema central do texto é
(A) desgastes de ordem mental.
(B) stress.
(C) motivação.
(D) crises causadas por mudanças.

Questão 16
A tese defendida no texto é
(A) todo mundo sabe o significado exato da palavra stress.
(B) é natural que, num mundo como o nosso, a felicidade implique determinados desafios.
(C) um stress muito forte pode significar que a pessoa está passando por crises.
(D) o stress é a manifestação do nosso organismo frente à busca por algo desejado, portanto não é coisa inerentemente destrutiva.

Questão 17
Um forte argumento usado no texto para mostrar que o stress não é inerentemente negativo é
(A) “Se não tivermos nenhum stress, não ficaremos motivados sequer a sair da cama...”.
(B) “Todo mundo já percebeu que stress é uma das palavras mais utilizadas nos dias de hoje”.
(C) “Normalmente ouvimos as pessoas se referindo aos efeitos nocivos do stress”.
(D) “Há desânimo, dores de cabeça e até mesmo hipertensão”.

Texto 8:

A morte da Tartaruga

O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A mãe foi ao quintal com ele, mexeu na tartaruga com um pau (tinha nojo daquele bicho) e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo. Diante da confirmação da mãe, o garoto pôs-se a chorar ainda com mais força. A mãe a princípio ficou penalizada, mas logo começou a ficar aborrecida com o choro do menino. “Cuidado, senão você acorda seu pai”. Mas o menino não se conformava. Pegou a tartaruga no colo e pôs-se a acariciar-lhe o casco duro. A mãe disse que comprava outra, mas ele respondeu que não queria, queria aquela, viva! A mãe lhe prometeu um carrinho, um velocípede, lhe prometera uma surra, mas o pobre menino parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte do seu animalzinho de estimação.
Afinal, com tanto choro, o pai açodou lá dentro, e veio estremunhado, ver de que se tratava. O menino mostrou-lhe a tartaruga morta. A mãe disse: – “Está aí assim há meia hora, chorando que nem maluco. Não sei mais o que fazer. Já lhe prometi tudo, mas ele continua berrando desse jeito”. O pai examinou a situação e propôs: – “Olha Heriquinho. Se a tartaruga está morta não adianta mesmo você chorar. Deixa ela aí e vem cá com o pai”. O garoto depôs cuidadosamente a tartaruga junto do tanque e seguiu o pai, pela mão. O pai sentou-se na poltrona, botou o garoto no colo e disse: – “Eu sei que você sente muito a morte da tartaruguinha. Eu também gostava muito dela. Mas nós vamos fazer pra ela um grande funeral”. (Empregou de propósito uma palavra difícil). O menininho parou imediatamente de chorar. “Que é funeral?” O pai lhe explicou que era um enterro. “Olha, nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastante balas, bombons, doces e voltamos para casa. Depois botamos a tartaruga na caixa em cima da mesa da cozinha e rodeamos de velinhas de aniversário. Aí convidamos os meninos da vizinhança, acendemos as velinhas, cantamos o “Happy-Birth-Day-To-You” pra tartaruguinha morta e você assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal, enterramos a tartaruguinha e botamos uma pedra em cima com o nome dela e o dia em que ela morreu. Isso é que é funeral! Vamos fazer isso?” O garotinho estava com outra cara. “Vamos, papai, vamos! A tartaruguinha vai ficar contente lá no céu, não vai? Olha, eu vou apanhar ela”. Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu um grito no quintal. “Papai, papai, vem cá, ela está viva!” O pai correu pro quintal e constatou que era verdade. A tartaruguinha estava andando de novo, normalmente. “Que bom, hein?” – disse. – “Ela está viva! Não vamos ter que fazer o funeral!” “Vamos sim, papai” – disse o menino ansioso, pegando uma pedra bem grande – “Eu mato ela”.

MORAL: O importante não é a morte, é o que ela nos tira.
Fernandes, Millôr. Fábulas fabulosas. São Paulo: Círculo do Livro, 1973.

Questão 18
O fato que gerou o conflito e desencadeou o enredo na fábula acima é
(A) o menino ter ido ao quintal.
(B) a mãe ter ido ao quintal com o menino.
(C) o menino ter achado que a tartaruga tinha morrido.
(D) o pai ter acordado e ir ver o que estava acontecendo.

Questão 19
Na fábula, o menino parou imediatamente de chorar por que
(A) a mãe lhe disse que comprava outra tartaruga.
(B) o pai lhe distraiu e lhe despertou a curiosidade ao usar uma palavra difícil.
(C) o pai lhe disse que se a tartaruga estava morta não adiantava ele chorar.
(D) constatou que a tartaruga estava viva.

Questão 20
A palavra destacada em “Olha, Heriquinho.” foi usada para
(A) demonstrar que o pai tem afeto, carinho pelo filho.
(B) demonstrar o tamanho do menino.
(C) demonstrar que o pai menospreza o filho.
(D) demonstrar que o pai estava irritado com o filho.



















Atividades do simulado da prova Brasil – 5º ano

Leia:

A boneca Guilhermina
Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e cocô. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! Às vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.
MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: As reportagens de Penélope. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997, p. 17. Coleção Castelo Rá-Tim-Bum – Vol. 8.


1. O trecho “A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua” (ℓ. 6) expressa
(A) uma opinião da dona sobre a sua boneca.
(B) um comentário das amigas da dona da boneca.
(C) um desejo da dona de Guilhermina.
(D) um fato acontecido com a boneca e a sua dona.


2. No trecho “Mas quando ela chora, eu não aguento” (ℓ. 5), a expressão destacada significa, em relação à dona da boneca, sentimento de
(A) paciência.
(B) pena.
(C) raiva.
(D) solidão.


Leia:


CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Alfabetização: análise, linguagem e pensamento. São Paulo: FTD, 1995, p. 149.


3. A bicicleta pode ser paga em
(A) três vezes.
(B) seis vezes.
(C) dezoito vezes.
(D) vinte e seis vezes.


Leia:

Feias, sujas e imbatíveis
(fragmento)
As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar?
Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas.
Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.
Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.


4. No trecho “Vai encarar?” (ℓ. 2), o ponto de interrogação tem o efeito de
(A) apresentar.
(B) avisar.
(C) desafiar.
(D) questionar.


5. A expressão “Vai encarar?” (ℓ. 2), é marca de linguagem
(A) científica.
(B) formal.
(C) informal.
(D) regional.


Leia:

Qualquer vida é muita dentro da floresta
Se a gente olha de cima, parece tudo parado.
Mas por dentro é diferente.
A floresta está sempre em movimento.
Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.
Vem o vento.
Vem a chuva.
Caem as folhas.
E nascem novas folhas.
Das flores saem os frutos.
E os frutos são alimento.
Os pássaros deixam cair às sementes.
Das sementes nascem novas árvores.
As luzes dos vaga-lumes são estrelas na terra.
E com o sol vem o dia.
Esquenta a mata.
Ilumina as folhas.
Tudo tem cor e movimento.
ÍNDIOS TICUNA. Qualquer vida é muita dentro da floresta. In: O livro das árvores. 2. ed. Organização Geral dos Professores Ticuna Bilíngües, 1998. p. 48.


6. A ideia central do texto é
(A) a chuva na floresta.
(B) a importância do Sol.
(C) a vida na floresta.
(D) o movimento das águas.


7. O que diz o trecho:

“Esquenta a mata.
Ilumina as folhas.
Tudo tem cor e movimento.” (v. 15-17)

acontece porque
(A) aparecem estrelas.
(B) brotam flores.
(C) chega o Sol.
(D) vem o vento.


8. No trecho “Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.” (v. 4), a palavra destacada refere-se à
(A) floresta.
(B) chuva.
(C) terra.
(D) cor.


Leia:



9. O objetivo do texto é
(A) alertar.
(B) anunciar.
(C) criticar.
(D) divertir.


Leia:
EVA FURNARI
EVA FURNARI – Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas – e não causa estranhamento algum imaginá-la envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-los...
Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais.
Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLlJ.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" - Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) - setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.
http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html


10. No trecho “Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu prêmios, entre eles contam o Jabuti” (l. 15), a palavra destacada refere-se a
(A) lápis.
(B) livros.
(C) pincéis.
(D) prêmios.


11. O trecho que contém uma ideia de tempo é
(A) “Eva Furnari nasceu em Roma.” (l. 1-2)
(B) “radicando-se em São Paulo.” (l. 2)
(C) “formando-se no ano de 1976.” (l. 8)
(D) “seu primeiro livro foi lançado pela Ática.” (l. 11)


Leia:

Texto I
MEU DIÁRIO
7 de julho

Pai é um negócio fogo, o meu, o do Toninho, do Mauro, do Joca, do Zé Luís e do Beto são mais ou menos. O meu deixa jogar na rua, mas nada de chegar perto da avenida. O Toninho está terminantemente proibido de ir ao bar do Seu Porfírio. O do Beto é bem bravo, só que nunca está em casa: por isso, o Beto é o maior folgado e faz o que quer. Também, quando o pai chega, mixou a brincadeira. O do Joca é que nem o meu. O do Zé Luís deixa, mas é obrigatório voltar às seis em ponto e o do Mauro às vezes deixa tudo, outras dá bronca que Deus me livre, tudo na tal língua estrangeira que ele inventou.
AZEVEDO, Ricardo. Nossa rua tem um problema. São Paulo: Paulinas, 1986.


Texto II




12. Os dois textos falam sobre pais, mas apenas o segundo texto
(A) trata dos horários impostos pelos pais.
(B) comenta sobre as broncas dos pais.
(C) fala sobre as brincadeiras dos pais.
(D) discute sobre o que os pais fazem.


13. No texto “MEU DIÁRIO”, frases como:

‘’Pai é um negócio fogo...’
‘...o Beto é o maior folgado...’
‘...mixou a brincadeira.’
indicam um tipo de linguagem utilizada mais por
(A) idosos.
(B) professores.
(C) crianças.
(D) cientistas.


Leia:

O menino que mentia
Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos.
Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum.
Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos.
Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
Um lobo! Um lobo! Socorro!
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.
Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.
BENNETT, William J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.


14. O texto tem a finalidade de
(A) dar uma informação.
(B) fazer uma propaganda.
(C) registrar um acontecimento.
(D) transmitir um ensinamento.


15. No final da história, pode-se entender que
(A) as ovelhas fugiram do pastor.
(B) os vizinhos assustaram o rebanho.
(C) o lobo comeu todo o rebanho.
(D) o jovem pastor pediu socorro.


Leia:

Sobrenome
Como vocês sabem
Frankenstein foi feito
com pedaços de pessoas diferentes:
a perna era de uma, o braço de outra
a cabeça de uma terceira
e assim por diante.
Além de o resultado
ter sido um desastre
houve um grave problema
na hora em que Frankenstein
foi tirar carteira de identidade.
Como dar identidade
a quem era uma mistura
de várias pessoas?
A coisa só se resolveu
quando alguém lembrou
que num condomínio
cada apartamento
é de um dono diferente.
Foi assim que Frankenstein Condomínio
ganhou nome e sobrenome
PAES, José Paulo. Lé com Crê. São Paulo: Ática, 1996.


16. O assunto do texto é como
(A) as pessoas resolvem seus problemas.
(B) as pessoas tiram carteira de identidade.
(C) o condomínio de um prédio é formado.
(D) o Frankenstein ganhou um sobrenome.


Leia:



17. A menina do texto
(A) chora de tristeza ao verificar que está trocando dentes.
(B) está trocando seus dentes de leite e não gosta disso.
(C) reclama da dor que sente ao trocar os dentes.
(D) usa o espelho para observar a beleza dos seus dentes.


 





II Praticando para a prova Brasil

 


As atividades a seguir foram elaboradas por mim, profª Célia Sousa, e demais professores de Língua Portuguesa que participaram da II Oficina de Formação para a Prova Brasil, as mesmas foram trabalhadas com as oitavas séries no laboratório da escola.



Leia:


A cabra e o asno

(Esopo)

Viviam no mesmo quintal. A cabra ficou com ciúme, porque o asno recebia mais comida. Fingindo estar preocupada, disse:
─ Que vida a sua! Quando não está no moinho, está carregando fardo. Quer um conselho? Finja um mal estar e caia num buraco.
O asno concordou, mas, ao se jogar no buraco, quebrou uma porção de ossos. O dono procurou socorro.
─ Se lhe der um bom chá de pulmão de cabra, logo estará bom ─ disse o veterinário.
A cabra foi sacrificada e o asno ficou curado.

Quem conspira contra os outros termina fazendo mal a si próprio.

(In: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. p. 55)


01. O conflito em torno do qual se desenvolveu a narrativa foi:
(A) o sacrifício da cabra.
(B) o ciúme da cabra.
(C) o asno ter se jogado no buraco e quebrado vários ossos.
(D) o asno viver no mesmo quintal que a cabra.

02. O asno se jogou no buraco e quebrou uma porção de ossos porque
(A) a cabra estava com ciúmes dele.
(B) a cabra vivia com ele no mesmo quintal.
(C) queriam lhe dar um chá de pulmão de cabra.
(D) seguiu os conselhos da cabra.


Leia:
“Água Doce Cachaçaria”

Fui à Água Doce Cachaçaria e tomei uma cachaça da boa, mas tão boa que resolvi levar dez
garrafas para casa, mas Dona Patroa me obrigou a jogar tudo fora.
Peguei a primeira garrafa, bebi um copo e joguei o resto na pia.
Peguei a segunda garrafa, bebi outro copo e joguei o resto na pia.
Peguei a terceira garrafa, bebi o resto e joguei o copo na pia.
Peguei a quarta garrafa, bebi na pia e joguei o resto no copo.
Peguei o quinto copo, joguei a rolha na pia e bebi a garrafa.
Peguei a sexta pia, bebi a garrafa e joguei o copo no resto.
A sétima garrafa eu peguei no resto e bebi a pia.
Peguei no copo, bebi no resto e joguei a pia na oitava garrafa.
Joguei a nona pia no copo, peguei na garrafa e bebi o resto.
O décimo copo, eu peguei a garrafa no resto e me joguei na pia.
Não me lembro do que fiz com a patroa!

(In: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. p. 23)


03. A inversão dos termos nas frases no decorrer do texto foi um recurso utilizado para:
(A) confundir o leitor.
(B) demonstrar como se comportam pessoas que bebem.
(C) retratar o estado de embriaguês da personagem.
(D) criticar a situação vivida pela personagem.


Leia:
Anedota incorreta
            Rio de janeiro – Politicamente incorreto, farei três coisas condenáveis pelos manuais de redações vigentes no país. Primeiro, contarei uma anedota que não é original e, mesmo que estivesse em primeira audição, neste nobre espaço não devia ser contada. Além disso, ridicularizarei um cidadão de outra nacionalidade, ainda por cima um cidadão lusitano, nosso irmão de sangue e língua.
Para coroar a sucessão e a gradação do crime, faltarei ao respeito para com um doente de moléstia grave. As pessoas de bom coração, bom gosto e boa formação cívica que passem adiante se acaso chegarem até aqui.
Deu-se que um português foi preso e trancafiado numa cela defronte a outra onde um leproso cumpria pena. Um dia, o português viu o leproso tirar um dedo do pé esquerdo e jogá-lo pela janelinha da cela para fora.
Uma semana depois, para espanto do português, o leproso tirou a orelha direita e jogou-a fora. Passaram-se dois dias, o doente tira o pé esquerdo e também o joga pela janelinha. Para horror do português, numa tarde de sábado, o leproso tira o nariz da cara e também o atira para fora da cela.
Era demais. Na manhã seguinte, quando os guardas faziam a ronda, o português pede que o levem ao diretor do presídio. Tinha uma denúncia importantíssima a fazer, exigia uma conversa com o responsável pela segurança da prisão. O guarda chamou um oficial, o oficial quis saber o que era, mas o português fincou o pé: era coisa tão relevante que somente poderia ser comunicada à autoridade máxima do local.
Levado ao diretor, o português olhou em volta, examinando o local para ver se havia alguma outra pessoa que pudesse ouvir o que tinha a dizer. Tranqüilizado a esse respeito, abaixou o mais que pôde a voz: "Doutor, não quero ser dedo-duro, mas o gajo que botaram na cela em frente à minha está a fugir aos pouquinhos".
(Fonte: CONY, Carlos Heitor. Folha de São Paulo 12/03/2005. In: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. p. 70-71)


04. No trecho “Doutor, não quero ser dedo-duro, mas o gajo que botaram na cela em frente à minha está a fugir aos pouquinhos”, a expressão destacada sugere que a personagem:
(A) não estava se sentindo bem.
(B) estava com receio de ser mal interpretada e fazer papel de fofoqueiro/delator.
(C) queria ser honesta.
(D) estava com medo de que seu dedo ficasse duro.


05. O pronome “a” em “... e jogou-a fora” (l. 12-13) refere-se a:
(A) semana.
(B) direita.
(C) orelha.
(D) janela.


06. Em “As pessoas de bom coração, bom gosto e boa formação cívica que passem adiante se acaso chegarem até aqui”, o termo destacado estabelece, neste trecho, relação de:
(A) causalidade.
(B) condição.
(C) concessão.
(D) tempo.


Leia:
Mães estão mais jovens e mais velhas

Pesquisa do IBGE divulgada ontem mostra que as mulheres estão se tornando mães cada vez mais cedo. Em cada dez que deram à luz pela primeira vez em 2000, quatro tiveram menos de 20 anos; em 1991, a proporção era de três para cada grupo de dez. A faixa etária com maior número de mães de primeira viagem é de 15 a 19 anos. Um outro fenômeno, porém, está ocorrendo: aumenta também o número de mulheres de mais de 40 anos que se tornam mães. A estabilidade financeira e a maturidade são alguns fatores que as estimulam a experimentar a maternidade. Segundo a pesquisa, essas mães têm escolaridade bem mais alta e foram notadas especialmente em São Paulo.

(Fonte: O Estado de S. Paulo, 7 maio 2005. In: KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2009. p. 195)


07. No trecho “A estabilidade financeira e a maturidade são alguns fatores que as estimulam...”, a palavra destacada substitui:
(A) mães de primeira viagem.
(B) mulheres de menos de 20 anos.
(C) faixa etária.
(D) mulheres de mais de 40 anos.


08. Das informações abaixo, retiradas do texto “Mães estão mais jovens e mais velhas”, qual é secundária?
(A) “... as mulheres estão se tornando mães cada vez mais cedo”.
(B) “A faixa etária com maior número de mães de primeira viagem é de 15 a 19 anos.”
(C) “... aumenta também o número de mulheres de mais de 40 anos que se tornam mães.”
(D) “... em 1991, a proporção era de três para cada grupo de dez.”


Leia o anúncio publicitário da Nokia, abaixo:



09. É exemplo de linguagem informal, no texto:
(A) “E você, como vai?”
(B) “tá bem”.
(C) “Foi bom você perguntar”.
(D) “Você é que é feliz”.


Leia:
A estranha passageira
─ O senhor sabe? É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero hora de vôo – e ri nervosinha, coitada.
Depois pediu que eu me sentasse ao seu lado, pois me achava muito calmo e isto iria fazer-lhe bem. Lá se ia à oportunidade de ler o romance policial que eu comprara no aeroporto, para me distrair na viagem. Suspirei e fiz o bacano respondendo que estava às suas ordens.
Madama entrou no avião sobrando um monte de embrulhos, que segurava desajeitadamente. Gorda como era, custou a se encaixar na poltrona e a arrumar todos aqueles pacotes. Depois não sabia como amarrar o cinto e eu tive que realizar essa operação em sua farta cintura.
Afinal estava ali pronta para viajar. Os outros passageiros estavam já se divertindo às minhas custas, a zombar do meu embaraço ante as perguntas que aquela senhora me fazia aos berros, como se estivesse em sua casa, entre pessoas íntimas. A coisa foi ficando ridícula.
─ Para que esse saquinho aqui? – foi a pergunta que fez, num tom de voz que parecia que ela estava no Rio e eu em São Paulo.
─ É para a senhora usar em caso de necessidade — respondi baixinho.
Tenho certeza de que ninguém ouviu minha resposta, mas todos adivinharam qual foi, porque ela arregalou os olhos e exclamou:
─ Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?
Alguns passageiros riram, outros – por fineza – fingiram ignorar o lamentável equívoco da incômoda passageira de primeira viagem. Mas ela era um azougue (embora com tantas carnes parecesse um açougue) e não parava de badalar. Olhava para trás, olhava para cima, mexia na poltrona e quase levou um tombo, quando puxou a alavanca e empurrou o encosto com força, caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados.
O comandante já esquentara os motores e a aeronave estava parada, esperando ordens para ganhar a pista de decolagem. Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa. Logo veio a pergunta:
─ Quem é essa tal de emergência que tem uma porta só para ela?
Expliquei que emergência não era ninguém, a porta é que era de emergência, isto é, em caso de necessidade, saía-se por ela.
Madama sossegou e os outros passageiros já estavam conformados com o término do “show”. Mesmo os que mais se divertiam com ele resolveram abrir os jornais, revistas ou se acomodarem para tirar uma pestana durante a viagem.
Foi quando madama deu o último vexame. Olhou pela janela (ela pedira para ficar do lado da janela para ver a paisagem) e gritou:
─ Puxa vida!!!
Todos olharam para ela, inclusive eu. Madama apontou para a janela e disse:
─ Olha lá embaixo.
Eu olhei. E ela acrescentou: — Como nós estamos voando alto, moço. Olha só... o pessoal lá embaixo até parece formiga.
Suspirei e lasquei:
─ Minha senhora, aquilo são formigas mesmo. O avião ainda não levantou vôo.
(Preta, Stanislaw Ponte. Garoto linha dura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. )


10. No texto “A estranha passagem”, há um traço de humor em:
(A) “É a primeira vez que eu viajo de avião. Estou com zero de vôo.”
(B) “É para a senhora usar em caso de necessidade”.
(C) “Uai... as necessidades neste saquinho? No avião não tem banheiro?”
(D) “... puxou a alavanca e empurrou o encosto com força caindo para trás e esparramando embrulhos para todos os lados”.


11. No trecho “Percebi que minha vizinha de banco apertava os olhos e lia qualquer coisa”, o termo destacado estabelece relação de:
(A) explicação.
(B) conclusão.
(C) adição.
(D) oposição.


12. O uso constante dos dois pontos no texto sugere:
(A) um monólogo.
(B) um discurso indireto nitidamente visto no texto.
(C) diálogo entre os personagens, tratando-se de um texto narrativo.
(D) o uso dos dois pontos é um mero sinal que não ajuda e não interfere no texto.


Leia:

13. Na tirinha da Turma da Mônica, o traço de humor está no fato de:
(A) Mônica negar o sorvete a Cascão.
(B) Cascão estar desesperado pelo sorvete.
(C) Cascão estar com água na boca.
(D) Cascão não ter um sorvete.


14. Na frase “Me dá um teco desse sorvete!”, a expressão destacada representa uma marca de
(A) linguagem padrão.
(B) linguagem formal.
(C) linguagem coloquial.
(D) linguagem culta.


Leia:



15. Qual é a causa de a menina estar com problemas na escola?
(A) Ela odiar falar com o amigo.
(B) Ela não fazer o dever de casa, dormir durante a aula e fazer redação sobre um livro que não leu.
(C) Passar horas no telefone.
(D) O amigo não lhe dar bons conselhos.


Leia:


16. Na tirinha acima, há maior efeito de humor por causa do (a):
(A) fala do personagem ser caipira.
(B) sorriso do casal no momento da foto.
(C) personagem estar empolgado com a câmera.
(D) queda do personagem do barranco com a câmera.

 

 

 

 

 

I Praticando para a Prova Brasil

           As atividades a seguir foram elaboradas e/ou desenvolvidas por nós, professores das oitavas séries do ensino fundamental de Marabá, e pela formadora de Língua Portuguesa Cleuzeni Santiago.
          Essas atividades passaram por algumas modificações feita por mim, profª Célia Sousa, pois as transformei em Atividade Avaliativa, como pretexto para treinar "meus alunos" para a Prova Brasil que acontecerá em Novembro.


Atividade – 1


Leia:


Assaltos insólitos

       Assalto não tem graça nenhuma, mas alguns, contados depois, até que são engraçados. É igual a certos incidentes de viagem, que, quando acontecem, deixam a gente aborrecidíssimo, mas depois, narrados aos amigos num jantar, passam a ter sabor de anedota.
        Uma vez me contaram de um cidadão que foi assaltado em sua casa. Até aí, nada demais. Tem gente que é assaltada na rua, no ônibus, no escritório, até dentro de igrejas e hospitais, mas muitos o são na própria casa. O que não diminui o desconforto da situação.
Pois lá estava o dito-cujo em sua casa, mas vestido em roupa de trabalho, pois resolvera dar uma pintura na cozinha. As crianças haviam saído com a mulher para fazer compras e o marido se entregava a essa terapêutica atividade, quando, da garagem, vê adentrar pelo jardim dois indivíduos suspeitos.
Mal teve tempo de tomar uma atitude e já ouvia:
─ É um assalto, fica quieto senão leva chumbo.
Ele já se preparava para toda sorte de tragédias quando um dos ladrões pergunta:
─ Cadê o patrão?
Num rasgo de criatividade, respondeu:
─ Saiu, foi com a família ao mercado, mas já volta.
─ Então vamos lá dentro, mostre tudo.
Fingindo-se, então, de empregado de si mesmo, e ao mesmo tempo para livrar sua cara, começou a dizer:
─ Se quiserem levar, podem levar tudo, estou me lixando, não gosto desse patrão. Paga mal é um pão-duro. Por que não levam aquele rádio ali? Olha, se eu fosse vocês levava aquele som também. Na cozinha tem uma batedeira ótima da patroa. Não querem uns discos? Dinheiro não tem, pois ouvi dizerem que botam tudo no banco, mas ali dentro do armário tem uma porção de caixas de bombons, que o patrão é tarado por bombom.
Os ladrões recolheram tudo o que o falso empregado indicou e saíram apressados.
Daí a pouco chegavam a mulher e os filhos.
Sentado na sala, o marido ria, ria, tanto nervoso quanto aliviado do próprio assalto que ajudara a fazer contra si mesmo.
(SANTANNA Affonso Romano. Porta de Colégio eOutras Crônicas. São Paulo: Àtica 1995)



1. O dono da casa livra-se de toda sorte de tragédias, principalmente, porque
(A) aconselha a levar o som.
(B) conta os defeitos do patrão.
(C) mente para os assaltantes.
(D) mostra os objetos da casa.




2. No trecho “e o marido se entregara a essa terapêutica atividade”, a expressão destacada substitui
(A) fazer compras.
(B) ir ao mercado.
(C) narrar anedotas.
(D) pintar a casa.



3. É exemplo de linguagem formal, no texto
(A) “dito-cujo”.
(B) “adentrar”.
(C) “pão-duro”.
(D) “botam”.

Leia:





4. Na tirinha, há traço de humor em
(A) “Que olhar é esse Dalila?”
(B) “Olhar de tristeza, mágoa, desilusão...”
(C) “Olhar de apatia, tédio, solidão...”
(D) “Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!”



5. No terceiro quadrinho, os pontos de exclamação reforçam idéia de
(A) comoção.
(B) contentamento.
(C) desinteresse.
(D) surpresa.



Atividade – 2

Leia:

O boto e a Baía da Guanabara

Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha dado nome para as ilhas, ele e todos os outros botos eram muito mais importantes. Eles eram o símbolo daquele lugar privilegiado: a cidade do Rio de Janeiro.
A “mui leal e heróica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”.
Piraiaguara fazia questão de lembrar do título, e também de toda a história da cidade e da Baía de Guanabara.
Os outros botos zombavam dele:
Leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que poluiu a baía? Heroica? Uma cidade que expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não nos deixou sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui dentro!
Acorda do encantamento, Piraiaguara! O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos sim, mas isso foi há muito tempo. Não adianta ficar suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que desapareceram. Olha que, se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio!
O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum outro boto sentisse tanto a violência da destruição da Guanabara. Mas, certamente, ninguém conseguia enxergar tão bem as belezas daquele lugar.
Num instante, o arrepio passava, e a alegria brotava de novo em seu coração.
(HETZEL, B. Piraiaguara. São Paulo: Ática, 2000. p. 16 – 20.)



1. Os outros botos zombavam de Piraiaguara, porque ele
(A) conhecia muito bem a história do Rio de Janeiro.
(B) enxergava apenas o lado bonito do Rio de Janeiro.
(C) julgava os botos mais importantes do que os outros animais.
(D) sentia tristeza pela destruição da Baía da Guanabara.



2. O fato que provoca a discussão entre as personagens é
(A) a escolha de nomes de botos para as ilhas.
(B) a história da cidade do Rio de Janeiro.
(C) o orgulho do boto pela cidade do Rio de Janeiro.
(D) os perigos do Rio de Janeiro para os botos.



3. Em “se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio!”, o termo destacado estabelece, nesse trecho, relação de
(A) causa.
(B) concessão.
(C) condição.
(D) tempo.


Leia:

Magia das árvores

— Eu já lhe disse que as árvores fazem frutos do nada e isso é a mais pura magia. Pense agora como as árvores são grandes e fortes, velhas e generosas e só pedem em troca um pouquinho de luz, água, ar e terra. É tanto por tão pouco! Quase toda a magia da árvore vem da raiz. Sob a terra, todas as árvores se unem. É como se estivessem de mãos dadas. Você pode aprender muito sobre paciência estudando as raízes. Elas vão penetrando no solo devagarinho, vencendo a resistência mesmo dos solos mais duros. Aos poucos vão crescendo até acharem água. Não erram nunca a direção. Pedi uma vez a um velho pinheiro que me explicasse por que as raízes nunca se enganam quando procuram água e ele me disse que as outras árvores que já acharam água ajudam as que ainda estão procurando.
— E se a árvore estiver plantada sozinha num prado?
— As árvores se comunicam entre si, não importa a distância. Na verdade, nenhuma árvore está sozinha. Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso.
(Máqui. Magia das árvores. São Paulo: FTD, 1992.)


4. No trecho “Ninguém está sozinho. Jamais. Lembre-se disso.”, as frases curtas produzem o efeito de
(A) continuidade.
(B) dúvida.
(C) ênfase.
(D) hesitação.


5. Em que fragmento abaixo, retirado do texto, há uma personificação?
(A) “Pensem agora como as árvores são grandes e fortes, velhas e generosas e só pedem em troca um pouquinho de luz, água, ar e terra”.
(B) “Elas vão penetrando no solo devagarinho...”.
(C) “Aos poucos vão crescendo até acharem água”.
(D) “Ninguém está sozinho”.



Atividade – 3
Leia:

Seja criativo: fuja das desculpas manjadas


Entrevista com teens, pais e psicólogos mostram que os adolescentes dizem sempre a mesma coisa quando voltam tarde de uma festa. Conheça seis desculpas entre as mais usadas. Uma sugestão: evite-as. Os pais não acreditam.
─ Nós tivemos que ajudar uma senhora que estava passando muito mal. Até o socorro chegar... A gente não podia deixar a pobre velhinha sozinha, não é?
─ O pai do amigo que ia me trazer bateu o carro. Mas não se preocupem, ninguém se machucou!
─ Cheguei um minuto depois do ônibus ter partido. Aí tive de ficar horas esperando uma carona...
─ Você acredita que o meu relógio parou e eu nem percebi?
─ Mas vocês disseram que hoje eu podia chegar tarde, não se lembram?
─ Eu tentei avisar que ia me atrasar, mas o telefone daqui só dava ocupado!


1. De acordo com o texto, os pais não acreditam em
(A) adolescentes.
(B) psicólogos.
(C) pesquisas.
(D) desculpas.

2. Pode-se deduzir do texto que os adolescentes
(A) dão desculpas manjadas.
(B) mentem para seus pais.
(C) dizem sempre a mesma coisa.
(D) sabem inventar boas desculpas.


Leia:


O poder dos amigos

Uma pesquisa realizada na Suécia comprovou que bons amigos fazem mesmo bem
ao coração. O estudo acompanhou a evolução do estado de saúde de 741 homens por 15 anos e concluiu que aqueles que mantinham ótimas amizades apresentaram muito menos chances de desenvolver doenças cardíacas do que aqueles que não contavam com o ombro amigo de alguém.
ISTOÉ, 3/3/2004.


3. De acordo com o texto, uma pesquisa realizada na Suécia concluiu que:
(A) 741 homens foram pesquisados por 15 anos.
(B) bons amigos fazem bem ao coração.
(C) doenças cardíacas apresentam evolução em pessoas que contam com ombro amigo.
(D) aqueles que mantêm boas amizades desenvolvem doenças cardíacas.

 4. A ideia principal do texto é:
(A) A evolução do estado de saúde de 741 homens em 15 anos.
(B) A amizade favorece a saúde do coração.
(C) A amizade garante sua saúde por 15 anos.
(D) Uma pesquisa realizada na Suécia.


Atividade – 4

Leia:

Os desastres de Sofia

Qualquer que tivesse sido o seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão e passara pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele.
O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros contraídos. Em vez de nó na garganta, tinha ombros contraídos. Usava paletó curto demais, óculos sem aro, com um fio de ouro encimando o nariz grosso e romano. E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar e que, ofendida, eu adivinhara. Passei a me comportar mal na sala. Falava muito alto, mexia com os colegas, interrompia a lição com piadinhas, até que ele dizia, vermelho:
─ Cale-se ou expulso a senhora da sala.
Ferida, triunfante, eu respondia em desafio: pode me mandar!Ele não mandava, senão estaria me obedecendo. Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim ser o objeto daquele homem que de certo modo eu amava. Não o amava como a mulher que eu seria um dia, amava-o como uma criança que tenta desastradamente proteger um adulto, com a cólera de quem ainda não foi covarde e vê um homem forte de ombros tão curvos. (...)
LISPECTOR. Clarice. A legião estrangeira. São Paulo: Ática, 1997. p. 11.
1. No trecho “... mudara de profissão e passara pesadamente a ensinar no curso primário...” a palavra destacada significa que:
(A) O professor ensinava com impaciência e lentamente.
(B) A profissão era um fardo para o professor.
(C) O professor andava carregado.
(D) O professor era grande, gordo e silencioso.




2. De acordo com o texto o professor de Sofia era:
(A) Um homem atraente e dedicado em ensinar no curso primário.
(B) Um adulto doente de cólera.
(C) Impaciente ao ensinar os alunos.
(D) Um homem fraco, mas que falava muito alto.



3. Pela leitura do texto e levando em consideração as ideias nele expostas, fica claro que sua finalidade é:
(A) Defender a tese de que o professor sempre expulsa da sala de aula o aluno que o desafia.
(B) Narrar fatos baseados nas experiências vividas pela personagem narradora.
(C) Descrever um professor do ensino primário.
(D) Informar sobre o sistema educativo brasileiro.

Leia:

Prezado Senhor

Somos alunos do Colégio Tomé de Souza e temos interesse em assuntos relacionados a aspectos históricos de nosso país, principalmente os relacionados ao cotidiano de nossa História, como era o dia-a-dia das pessoas, como eram as escolas, a relação entre pais e filhos etc. Vínhamos acompanhando regularmente os suplementos publicados por esse importante jornal. Mas agora não encontramos mais os artigos tão interessantes. Por isso, resolvemos escrever-lhe e solicitar mais matérias a respeito.


4. O tema de interesse dos alunos é
(A) cotidiano.
(B) escola.
(C) História do Brasil.
(D) relação entre pais e filhos.
5. O objetivo principal do texto é
(A) expor os temas de interesse dos alunos.
(B) informar que os alunos não estão encontrando mais os artigos interessantes.
(C) solicitar que sejam publicadas mais matérias a respeito de aspectos históricos do país.
(D) parabenizar o jornal pelas publicações.


Atividade – 5

Leia:


Texto I


A criação segundo os índios Macuxis
No início era assim: água e céu.
Um dia, um Menino caiu na água. O sol quente soltou a pele do Menino. A pele escorregou e formou a terra. Então, a água dividiu o lugar com a terra.
E o Menino recebeu uma nova pele cor de fogo.
No dia seguinte, o Menino subiu numa árvore. Provou de todos os frutos. E jogou todas as sementes ao vento. Muitas sementes caíram no chão. E viraram bichos. Muitas sementes caíram na água. E viraram peixes. Muitas sementes continuaram boiando no vento. E viraram pássaros.
No outro dia, o Menino foi nadar. Mergulhou fundo. E encontrou um peixe ferido. O peixe explodiu. E da explosão surgiu uma Menina.
O Menino deu a mão para a Menina. E foram andando. E o Menino e a Menina foram conhecer os quatro cantos da Terra.


Texto II


A criação segundo os negros Nagôs

Olorum. Só existia Olorum. No início, só existia Olorum.
Tudo o mais surgiu depois.
Olorum é o Senhor de todos os seres.
Certa vez, conversando com Oxalá, Olorum pediu:
– Vá preparar o mundo!
E ele foi. Mas Oxalá vivia sozinho e resolveu casar com Odudua. Deste casamento, nasceram Aganju, a Terra Firme, e Iemanjá, Dona das Águas. De Iemanjá, muito tempo depois, nasceram os Orixás.
Os Orixás são os protetores do mundo.
(BORGES, G. et al. Criação. Belo Horizonte: Terra, 1999.)

1. Comparando-se essas duas versões da criação do mundo, constata-se que
(A) a diferença entre elas consiste na relação entre o criador e a criação.
(B) a origem do princípio religioso da criação do mundo é a mesma nas duas versões.
(C) as divindades, em cada uma delas, têm diferentes graus de importância.
(D) as diferenças são apenas de nomes em decorrência da diversidade das línguas originárias.


2. A finalidade dos dois textos acima é
(A) relatar como surgiu o homem.
(B) explicar a criação do mundo.
(C) narrar histórias protagonizadas por deuses.
(D) informar aos leitores a respeito da origem do mundo.

Leia:


As Amazônias

Esse tapete de florestas com rios azuis que os astronautas viram é a Amazônia. Ela cobre mais da metade do território brasileiro. Quem viaja pela região, não cansa de admirar as belezas da maior floresta tropical do mundo. No início era assim: água e céu.
É mata que não tem mais fim. Mata contínua, com árvores muito altas, cortada pelo Amazonas, o maior rio do planeta. São mais de mil rios desaguando no Amazonas. É água que não acaba mais.
(SALDANHA, P. As Amazônias. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.)


3. No texto, o uso da expressão “água que não acaba mais” (ℓ. 6) revela
(A) admiração pelo tamanho do rio.
(B) ambição pela riqueza da região.
(C) medo da violência das águas.
(D) surpresa pela localização do rio.




4. O texto trata
(A) da importância econômica do rio Amazonas.
(B) das características da região Amazônica.
(C) de um roteiro turístico da região do Amazonas.
(D) do levantamento da vegetação amazônica.


5. A frase que contém uma opinião é
(A) “cobre mais da metade do território brasileiro”. (ℓ. 2)
(B) “não cansa de admirar as belezas da maior floresta”. (ℓ. 2-3)
(C) “... maior floresta tropical do mundo”. (ℓ. 3)
(D) “é Mata contínua [...] cortada pelo Amazonas”. (ℓ. 4-5)



Atividade – 6

Leia:


Meu engraxate

É por causa do meu engraxate que ando agora em plena desolação. Meu engraxate me deixou.
Passei duas vezes pela porta onde ele trabalhava e nada. Então me inquietei, não sei que doenças mortíferas, que mudança pra outras portas se pensaram em mim, resolvi perguntar ao menino que trabalhava na outra cadeira. O menino é um retalho de hungarês, cara de infeliz, não dá simpatia alguma. E tímido o que torna instintivamente a gente muito combinado com o universo no propósito de desgraçar esses desgraçados de nascença. "Está vendendo bilhete de loteria", respondeu antipático, me deixando numa perplexidade penosíssima: pronto! Estava sem engraxate! Os olhos do menino chispeavam ávidos, porque sou dos que ficam fregueses e dão gorjeta. Levei seguramente um minuto pra definir que tinha de continuar engraxando sapatos toda a vida minha e ali estava um menino que, a gente ensinando, podia ficar engraxate bom.
ANDRADE, Mário de. Os filhos da Candinha.São Paulo, Martins, 1963. p. 167.




1. De acordo com o texto, qual o motivo da desolação do narrador?
(A) O menino é um retalho hungarês.
(B) O seu engraxate foi embora.
(C) O menino agora vende bilhete de loteria.
(D) O engraxate era tímido.


2. No texto, o uso da expressão “os olhos do menino chispeavam ávidos”, significa:
(A) Os olhos brilhavam rapidamente.
(B) Os olhos procuravam.
(C) Os olhos lacrimejavam.
(D) Os olhos se movimentavam lentamente.


3. Pode-se deduzir do texto que o engraxate do narrador:
(A) Mudou de profissão.
(B) Estava doente.
(C) Mudou o local de trabalho.
(D) Voltou pra Hungria.

Leia:


No mundo dos sinais

Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem,cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras expõem seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos.
Sinais de seca brava, terrível!
Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado.
Toque de saída. Toque de estrada.
Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem.
TV Cultura, Jornal do Telecurso.


4. A opinião do autor em relação ao fato comentado está em
(A) “os mandacarus se erguem”.
(B) “aroeiras expõem seus galhos”.
(C) “Sinais de seca brava, terrível!”.
(D) “Toque de saída. Toque de entrada”.
Leia:

Há muitos séculos, o homem vem construindo aparelhos para medir o tempo e não lhe deixar perder a hora. Um dos mais antigos foi inventado pelos chineses e consistia em uma corda cheia de nós a intervalos regulares. Colocava-se fogo ao artefato e a duração de algum evento era medida pelo tempo que a corda levava para queimar entre um nó e outro. Não há registros, mas com certeza diziam-se coisas como: “Muito bonito, não? Você está atrasado há mais de três nós!”
Jornal O Estado de São Paulo, 28/05/1992.


5. A finalidade do texto é
(A) argumentar.
(B) descrever.
(C) informar.
(D) narrar.




Atividade – 7
Leia:


O Sapo

Era uma vez um lindo príncipe por quem todas as moças se apaixonavam. Por ele também se apaixonou a bruxa horrenda que o pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!” Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.
(ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Ars Poética, 1994.)

1. No trecho “O príncipe NEM LIGOU e a bruxa ficou muito brava.”, a expressão destacada significa que
(A) não deu atenção ao pedido de casamento.
(B) não entendeu o pedido de casamento.
(C) não respondeu à bruxa.
(D) não acreditou na bruxa.



Leia
2. Pela resposta do Garfield, as coisas que acontecem no mundo são
(A) assustadoras.
(B) corriqueiras.
(C) curiosas.
(D) naturais.


Leia:

Uma história comum na Amazônia é a do caboclo que, sem alternativa, sucumbe à tentação de derrubar árvores para sobreviver. Aos 43 anos, o amapaense Paulo Barbosa de Almeida é uma exceção. Primeiro porque jamais pegou malária nem sangrou de morte uma árvore sequer, ao contrário da maioria das 400 famílias esparramadas pelos 3 assentamentos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Matão do Piaçacá, a oeste de Macapá. Almeida exerce função executiva na cooperativa agroextrativista. Sempre que tem dinheiro para a gasolina, ele monta na sua mobilete e roda os 90 quilômetros de estrada esburacada até a capital onde moram sua mulher e os sete filhos, o menor com nove anose o maior com 19. No terreno de quatro hectares conquistado em 1996, ele plantou cupuaçu, banana, café, mandioca e caju. Até agora, nada rendeu. "Vou 'tareando', fazendo das tripas coração. Sei que regredi e o pouco que eu tinha acabou. Vim em busca de um futuro bom para minha família, mas vivo no limite", queixa-se. Quando não está de carona ou de mobilete, Almeida usa um calejado meio de transporte, o par de botas de cano alto. Chapéu para se proteger do calor maior pela ausência de sombras, ele percorre a pé os 24 quilômetros que separam o seu terreno do centro comercial. Sem crédito para comprar sementes, os assentados se organizam para adiar pagamento dos empréstimos antigos. O prazo expirou sem que a produção agrícola frutificasse. "A solução é prolongar a dívida porque o cupuaçu vai dar uma hora ou outra", diz Almeida. Sem tantas ilusões, o cearense Lenilson Marcelino, 30 anos, e o paraense João Junho Silva, 22, não cogitam abandonar suas terras. Sabem que, se a situação apertar, vão trocar a enxada por uma motosserra para derrubar madeira.
Revista IstoÉ, nº 1.711, São Paulo, Editora Três, 17/7/2002.




3. A principal finalidade do texto é:
(A) convencer
(B) relatar
(C) informar
(D) Descrever
4. O tema central do texto é:
(A) desmatamento.
(B) a vida do amapaense Paulo.
(C) a reforma agrária.
(D) uma história comum na Amazônia.

5. Levando-se em consideração o texto e o tema do desmatamento, pode-se afirmar que:
(A) todos os caboclos sucumbem à tentação de derrubar árvores.
(B) todos os camponeses mencionados no texto apresentam a mesma opinião sobre o desmatamento.
(C) os caboclos Paulo Barbosa e Lenilson Marcelino possuem a mesma opinião em relação à derrubada de árvores.
(D) Lenilson Marcelino e João Junho ao contrário de Paulo Barbosa de Almeida não veem problemas em desmatar, se a situação apertar.
Atividade – 8


Leia:


Gravidez Precoce

          A gravidez precoce é considerada como um problema de saúde pública no Brasil e em outros países. No Brasil, uma em cada quatro mulheres que dão à luz nas maternidades tem menos de 20 anos de idade. Estas meninas, que não são mais crianças, tampouco adultas, estão em processo de transformação e, ao mesmo tempo, prestes a serem mães. O papel de criança que brinca de boneca e de mãe na vida real confunde-se e, na hora do parto, é onde tudo acontece. A fantasia deixa de existir para dar lugar à realidade. É um momento muito delicado para essas adolescentes e que gera medo, angústia, solidão e rejeição.
         As adolescentes grávidas vivenciam dois tipos de problemas emocionais: um pela perda de seu corpo infantil e outro por um corpo adolescente recém-adquirido que está se modificando novamente pela gravidez. Estas transformações corporais rapidamente ocorridas, de um corpo em formação para o de uma mulher grávida, são vividas muitas vezes com certo espanto pelas adolescentes. Por isso é muito importante a aceitação e o apoio quanto às mudanças que estão ocorrendo, por parte do companheiro, dos familiares, dos amigos e principalmente dos pais.
         A escola muitas vezes não dispõe de estrutura adequada para acolher uma adolescente grávida. O resultado é que a menina acaba abandonando os estudos durante a gestação, ou após o nascimento da criança, trazendo consequências gravíssimas para o seu futuro profissional.
         Os riscos de complicações para a mãe e para a criança são consideráveis quando o atendimento médico pré-natal é insatisfatório. Isto ocorre porque, normalmente, a adolescente costuma esconder a gravidez até a fase mais adiantada, impedindo uma assistência pré-natal desde o início da gestação. É muito comum também o uso de bebidas alcoólicas e cigarros o que aumenta os riscos de surgimento de problemas.
Ainda existe a possibilidade de gestações sucessivas, riscos do aborto provocado e dificuldades para a amamentação. Por isso, a gravidez entre adolescentes deve ser encarada como um problema não apenas médico, mas de toda a sociedade. É importante a participação da família, serviços médicos e instituições, tanto governamentais como não-governamentais, no combate à gravidez precoce e indesejada.
(Lúcia Helena Salvetti De Cicco – Editora Chefe)
1. O texto “Gravidez precoce” visa:
(A) Dissertar sobre a gravidez na adolescência.
(B) Narrar um caso de gravidez precoce.
(C) Descrever o que acontece com a adolescente fisicamente após uma gravidez.
(D) Criticar o governo pela falta de assistência médica aos adolescentes.




2. A alternativa que expressa uma opinião sobre o fato gravidez na adolescência é
(A) “No Brasil, uma em cada quatro mulheres que dão à luz nas maternidades tem menos de 20 anos de idade.”
(B) “Os riscos de complicações para a mãe e para a criança são consideráveis quando o atendimento médico pré-natal é insatisfatório.”
(C) “É importante a participação da família, serviços médicos e instituições, tanto governamentais como não-governamentais, no combate à gravidez precoce e indesejada.”
(D) “... normalmente, a adolescente costuma esconder a gravidez até a fase mais adiantada...”





















Leia:




3. O gráfico acima pretende:
(A) Alertar para o desperdício de água no planeta.
(B) Mostrar o nível de poluição nos mares, lagos e rios.
(C) Indicar onde se pode encontrar água potável.
(D) Indicar onde se pode encontrar água doce e salgada no planeta.


Leia:

As eleições revelaram o outro lado da equação: a maturidade dos eleitores. Votaram nos candidatos que mostraram claramente sua agenda, com propostas viáveis e logicamente consistentes? Ou nos que se perderam em invectivas, por falta de ideias próprias? Nos que já estavam mentindo antes de ser eleitos? Nos que acusaram sem dar alternativas? Nos que se esconderam atrás de slogans grandiloquentes? Governa-se com boas ideias e boa gerência, não com sonhos, emoções e slogans.


4. A palavra “que” (l. 2) retoma o substantivo:
(A) propostas (linha 2)
(B) candidatos (linha 2)
(C) eleitores (linha 1)
(D) eleições (linha 1)



Leia:
5. O que torna o texto engraçado é que
(A) a aluna é uma formiga.
(B) a aluna faz uma pechincha.
(C) a professora dá um castigo.
(D) a professora fala “XIS” e “CÊ AGÁ”.

Atividade – 9

Leia:

Texto I



Texto II

Desmatamento

O desmatamento é o processo de desaparecimento de florestas, fundamentalmente causado pela atividade humana, para ampliar áreas para agropecuária e extração de madeira.
Segundo o site Brasil Escola, em cerca de 300 anos o homem já desmatou mais de 50% da vegetação natural do mundo.
No Brasil, a extração da madeira já provocou o desmatamento de cerca de 40% do território.
Estima-se que a caatinga já tenha perdido 36% de sua cobertura original, transformada em lenha e carvão.
Dados revelam que o desmatamento é responsável por 10% a 35% das emissões anuais de gases do efeito estufa. Ele também contribui para uma extinção em massa de espécies.
“Se até 2050 reduzirmos o desmatamento em 50% sobre os níveis atuais, isso economizaria emissões de 50 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera”, afirmou PepCanadell, da entidade científica internacional Projeto Global do Carbono.
“Temos (no Brasil) um terço das florestas tropicais úmidas do mundo e quase metade do desmatamento. É desproporcional”, afirmou o pesquisador do Imazon, Adalberto Veríssimo.



1. Em que sentido Chico Bento utiliza a expressão “Di isperança”, texto I?
(A) “Isperança” é um novo fruto descoberto nas proximidades do sítio.
(B) No sentido de tornar o sítio mais arborizado.
(C) Livrar o planeta do desmatamento e suas consequências.
(D) “Isperança” de não faltar frutos no planeta.




2. O texto II difere do texto I
(A) por apresentar uma definição de desmatamento e dados relativos ao desmatamento no mundo e no Brasil.
(B) por apresentar como tema o desmatamento.
(C) por apresentar o tema de forma humorística.
(D) por querer conscientizar a população a respeito dos malefícios do desmatamento.




3. Identifique o trecho abaixo que apresenta uma opinião relativa ao fato “Temos (no Brasil) um terço das florestas úmidas do mundo e quase metade do desmatamento”, texto II.
(A) “Ele também contribui para uma extinção em massa de espécies”.
(B) “... isso economizaria emissões de 50 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera”.
(C) “É desproporcional”.
(D) “Estima-se que a caatinga já tenha perdido 36% de sua cobertura original”.




Leia:


O drama das paixões platônicas na adolescência

Bruno foi aprovado por três dos sentidos de Camila: visão, olfato e audição. Por isso, ela precisa conquistá-lo de qualquer maneira. Matriculada na 8ª série, a garota está determinada a ganhar o gato do 3º ano do Ensino Médio e, para isso, conta com os conselhos de Tati, uma especialista na arte da azaração. A tarefa não é simples, pois o moço só tem olhos para Lúcia – justo a maior “crânio” da escola. E agora, o que fazer? Camila entra em dieta espartana e segue as leis da conquista elaboradas pela amiga.
REVISTA ESCOLA, março 2004, p. 63



4. Pode-se deduzir do texto que Bruno
(A) chama a atenção das meninas.
(B) é mestre na arte de conquistar.
(C) pode ser conquistado facilmente.
(D) tem muitos dotes intelectuais.




Observe o gráfico abaixo:

REVISTA VEJA, 28/07/1999.

5. A ideia principal do texto é
(A) o crescimento da área cultivada no Brasil.
(B) o crescimento populacional.
(C) o cultivo de grãos.
(D) o sucesso da agricultura moderna.


Atividade – 10

Leia:

O Globo – 07/02/2005


1. Considerando-se os dados relativos às verbas recebidas e ao desempenho em matemática, nos estados, conclui-se que
(A) há uma relação direta entre quantidade de verbas por aluno e desempenho médio dos alunos.
(B) Minas Gerais teve menos recursos por aluno e apresentou baixo desempenho médio dos alunos.
(C) o maior beneficiado com recursos financeiros por aluno foi Roraima.
(D) São Paulo recebeu maiores verbas por aluno por ser o maior estado.

Leia:


O trecho abaixo é de autoria de Ruy Castro e foi publicado pela Folha de S. Paulo, em 19 de setembro de 2007, p. A-2. Leia-o e, em seguida, responda a questão 17.
“Até que, a partir de 1970, os sacos plásticos substituíram os de papel e, além de não parar em pé, soterraram o planeta com sua vulgaridade, feiúra e, olha só, indestrutibilidade. Julgando-os “descartáveis”, só há pouco descobrimos que cada um levará cerca de 500 anos na natureza até ser absorvido por ela – se um dia o for.”




2. O pronome “os” em “julgando-os” (l. 3) refere-se a
(A) sacos plásticos.
(B) sacos de papel.
(C) planeta.
(D) homens.


Leia:


A dor de crescer

Período de passagem, tempo de agitação e turbulências. Um fenômeno psicológico e social, que terá diferentes particularidades de acordo com o ambiente social e cultural. Do latim ad, que quer dizer para, e olescer, que significa crescer, mas também adoecer, enfermar. Todas essas definições, por mais verdadeiras que sejam, foram formuladas por adultos.
"Adolescer dói" − dizem as psicanalistas [Margarete, Ana Maria e Yeda] – "porque é um período de grandes transformações. Há um sofrimento emocional com as mudanças biológicas e mentais que ocorrem nessa fase. É a morte da criança para o nascimento do adulto. Portanto, trata-se de uma passagem de perdas e ganhos e isso nem sempre é entendido pelos adultos."
Margarete, Ana Maria e Yeda decidiram criar o “Ponto de Referência” exatamente para isso. Para facilitar a vida tanto dos adolescentes quanto das pessoas que os rodeiam, como pais e professores. “Estamos tentando resgatar o sentido da palavra diálogo” – enfatiza Yeda – “quando os dois falam, os dois ouvem sempre concordando um com o outro, nem sempre acatando. Nosso objetivo maior talvez seja o resgate da interlocução, com direito, inclusive, a interrupções.”
Frutos de uma educação autoritária, os pais de hoje se queixam de estar vivendo a tão alardeada ditadura dos filhos. Contrapondo ao autoritarismo, muitos enveredam pelo caminho da liberdade generalizada e essa tem sido a grande dúvida dos pais que procuram o “Ponto de Referência”: proibir ou permitir? “O que propomos aqui” – afirma Margarete – “é a consciência da liberdade. Nem o vale-tudo e nem a proibição total. Tivemos acesso a centros semelhantes ao nosso na Espanha e em Portugal, onde o setor público funciona bem e dá muito apoio a esse tipo de trabalho porque já descobriram a importância de uma adolescência vivida com um mínimo de equilíbrio. Já que o processo de passagem é inevitável, que ele seja feito com menos dor para todos os envolvidos”.
(MIRTES, Helena. In: Estado de Minas, 16 jun. 1996)
3. No texto, o argumento que comprova a ideia de ser a adolescência um período de passagem é
(A) adolescentes sofrem mudanças biológicas e mentais.
(B) filhos devem ter consciência do significado de liberdade.
(C) pais reclamam da ditadura de seus filhos.
(D) psicólogos tentam recuperar o valor do diálogo.


4. A tese defendida no texto está expressa no trecho
(A) o diálogo pode tornar o período da adolescência menos doloroso.
(B) a adolescência é um período de passagem, em que há perdas e ganhos e isso nem sempre é entendido pelos adultos.
(C) os pais ficam em dúvidas quanto a como proceder com seus filhos adolescentes.
(D) muitos pais enveredam pelo caminho da liberdade generalizada.

Leia:


5. Nessa tirinha, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras de linguagem para
(A) condenar a prática de exercícios físicos.
(B) desestimular o uso das bicicletas.
(C) caracterizar o diálogo entre gerações.
(D) criticar a falta de perspectiva do pai.

 

 

 

III Simulado de Língua Portuguesa - SIEFMA

Questão 01

POR QUE OS GATOS ERAM SAGRADOS PARA OS EGÍPCIOS?

(...) eles ajudaram os egípcios a combater um dos seus piores inimigos – os ratos que infestaram a região, destruindo as colheitas de grãos e cereais, além de espalharem doenças. Quando notaram que os gatos eram a solução para controlar a população de roedores, os egípcios começaram a tratar os bichanos como membros da família e passaram a encará-los como verdadeiras divindades. Essa adoração teve de contar com a ajuda das autoridades, porque, antes de o animal ser decretado como um ente sagrado, muitos bichanos eram servidos como prato principal às margens do rio Nilo. (...)
Revista Mundo Estranho. São Paulo, Abril, Ed.09, Nov.2002, p29.

No texto acima, após serem descobertos como a solução para controlar a população de roedores, os gatos passaram a ser tratados como
a) prato principal.
b) verdadeiras divindades.
c) inimigos.
d) autoridades.


Questão 02

A substituição de uma palavra por termos equivalentes acontece mais de uma vez no texto. No trecho “(...) e passaram a encará-los como verdadeiras divindades. (...)”, o termo destacado refere-se a
a) os egípcios.
b) os roedores.
c) as autoridades.
d) os gatos.


Questão 03

Leia a tirinha abaixo:


Nas frases “Vamos massacrá-los?” e “Vamos arrasar eles”, os pronomes em destaque representam, no contexto, marcas de, respectivamente
a) falar caipira e urbano.
b) registro formal e informal.
c) registro oral informal e falar regional.
d) registro informal e formal.


Com base no texto a seguir responda as questões 4 e 5:


OS MELHORES AMIGOS DO HOMEM

Uma experiência pequena, mas com resultados animadores está empolgando pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo. O trabalho, coordenado pelo Prof. Marcelo Ribeiro, consiste em usar animais para ajudar crianças deficientes mentais para melhorar o desempenho escolar. As crianças cuidam de cabras, coelhos, peixes, etc.
Durante as atividades, aprendem conceitos e desenvolvem habilidades de maneira fácil e divertida. Além da evolução no aprendizado, os pequenos ganham um sentimento que muitos nem sequer haviam experimentado: auto-estima.
Essa pequena sensação enche de alegria o coração do menino Leonardo Neves, 11 anos, cada vez que ele monta o cavalo Pantanal. Tetraplégico de nascença (faltou oxigênio durante o parto), Leonardo hoje é capaz de feitos que, tempos atrás, eram inimagináveis.
Na verdade, o uso de animais no tratamento de doenças tem sido um recurso cada vez mais utilizado. Várias pesquisas demonstram que os bichos têm um fabuloso poder terapêutico. Eles são remédios vivos", afirma a veterinária Hannelore Fuchs, uma das principais especialistas no assunto do País. De acordo com pesquisas do cientista Dennis Turner, professor da Universidade de Duke (Estados Unidos), por exemplo, contato com animais ajuda a reduzir a pressão sangüínea, a diminuir os níveis de colesterol e de estresse.
Fragmento adaptado de ISTOÉ, 11/2/2004.


Questão 04

A tese defendida no texto é
a) uma experiência pequena, realizada por pesquisadores da Universidade de São Paulo, está empolgando.
b) o uso de animais no tratamento de várias doenças tem sido um recurso cada vez mais utilizados.
c) os animais são remédios vivos.
d) experiências com uso de animais no tratamento de doenças, especialmente de crianças deficientes mentais, têm mostrado muito bons resultados.
Questão 05

Os argumentos apresentados abaixo contribuem para sustentação da tese, exceto:
a) “alem da evolução do aprendizado, os pequenos ganham um sentimento que muitos nem se quer haviam experimentado: auto-estima”.
b) o uso de animais no tratamento de poucas doenças tem sido um recurso cada vez mais utilizado.
c) o contato com animais ajuda no tratamento da pressão sanguínea, do colesterol e do estresse.
d) os animais são remédios vivos.


Questão 06

Leia a seguir uma tirinha de Garfield.


Na leitura da tira observa-se que Jonh está parabenizando Garfield pelo seu aniversário. A reação de Garfield, diante da atitude de Jonh, demonstra que
a) Garfield aceitou pacientemente a justificativa de Jonh.
b) Garfield se irritou por não ganhar nenhum presente, por isso, puxou a orelha de John.
c) Garfield se sentiu ofendido por não ganhar nenhum presente, por isso, puxa o cabelo de Jonh.
d) Garfield não se sentiu ofendido por não ganhar nenhum presente, por isso, não questionou a atitude de Jonh.

Leia o texto abaixo e responda as questões 7 e 8:

PLIM- PLIM
Cheguei em casa com a cabeça cheia de gritos
Mas não deu no jornal nacional
E a família não ficou sabendo.
(ULISSES TAVARES. Viva a poesia viva. São Paulo: Saraiva, 1997)

Questão 07

No poema acima há uma crítica ao domínio que a televisão exerce sobre as pessoas. A alternativa que está mais coerente com a crítica percebida no poema é:
a) A televisão dificulta a convivência e o diálogo entre os familiares, contudo, todos participam dos problemas uns dos outros.
b) A televisão dificulta a convivência e o diálogo entre os familiares.
c) O som Plim-Plim, usado na televisão, impede que as famílias convivam de forma harmoniosa entre si.
d) O poema mostra que as famílias não gostam de assistir televisão, preferem participar dos problemas de cada um.


Questão 08

A expressão destacada em “Cheguei em casa com a cabeça cheia de gritos” (1º verso) significa que
a) o eu-lírico estava alegre.
b) a cabeça do eu-lírico estava cheia de ruídos.
c) o eu-lírico estava com a cabeça cheia de problemas e desejava conversar.
d) o eu-lírico queria falar sobre algo que passou no Jornal Nacional.


Leia esta tira e responda as questões 9 e 10.


Questão 09

A “frase do dia” é de Diógenes, um filosofo grego. Nessa frase, a palavra mais dá idéia de
a) dúvida.
b) qualidade.
c) intensidade.
d) carinho.


Questão 10

A palavra que poderia substituir mas, no terceiro quadrinho sem alterar o sentido da frase é
a) porque.
b) entretanto.
c) quando.
d) como.


Questão 11

Leia os textos I e II e responda a questão abaixo:


Texto I


Cinquenta camundongos, alguns dos quais clones de clones, derrubaram os obstáculos técnicos à clonagem. Eles foram produzidos por dois cientistas da Universidade do Havaí num estudo considerado revolucionário pela revista britânica "Nature", uma das mais importantes do mundo. (...)
A notícia de que cientistas da Universidade do Havaí desenvolveram uma técnica eficiente de clonagem fez muitos pesquisadores temerem o uso do método para clonar seres humanos.
O Globo. Caderno Ciências e Vida. 23 jul. 1998, p. 36.


Texto II


Cientistas dos EUA anunciaram a clonagem de 50 ratos a partir de células de animais adultos, inclusive de alguns já clonados. Seriam os primeiros clones de clones, segundo estudos publicados na edição de hoje da revista "Nature".
A técnica empregada na pesquisa teria um aproveitamento de embriões — da fertilização ao nascimento — três vezes maior que a técnica utilizada por pesquisadores britânicos para gerar a ovelha Dolly.
Folha de S.Paulo. 1º caderno - Mundo. 03 jul. 1998, p. 16.


Os dois textos tratam de clonagem. A alternativa que apresenta um aspecto tratado apenas no texto I é
a) a divulgação da clonagem de 50 ratos.
b) a referência à eficácia da nova técnica de clonagem.
c) o temor de que seres humanos sejam clonados.
d) a informação acerca dos pesquisadores envolvidos no experimento.

A PROFECIA

Caraíbas têm cabeça oca. Deviam ter aprendido muitas lições com o povo filho da terra e não souberam enxergar, nem ouvir, nem sentir. E sofrerão por isso.
Dia virá em que ficarão com sede, muita sede, e não terão água pra beber: os rios e lagoas e vales e regatos e até a água da chuva estarão sujos e pobres. E chorarão. E continuarão com sede porque a água do choro é salgada e amarga...
O tempo da fome também virá. E a terra estará seca, o chão duro. As sementes do milho e a mandioca não mais nascerão verdes, alimentando a esperança de quarups ao redor do fogo com muita comida e bebida. A caça e peixe também terão fugido ou morrido. E a fome apertará o estômago do caraíba e ele não poderá comer nem sua riqueza, nem sua terra nua e estéril.
Os dias serão sempre mais quentes. E quando o caraíba procurar uma sombra como abrigo, descobrirá que a terra não tem mais árvores.
As noites serão escuras e frias. Sem lua, sem estrelas. E sem fogueiras quentes.
E o caraíba, o homem branco, chorará. E quando acordar de sua imensa estupidez será tarde, muito tarde. Eu, Tamãi, o velho pajé, falei.
(ZOTZ, Werner. Apenas um curumim. Rio de Janeiro: Nórdica, 1982.)


Questão 12

Leia o fragmento, retirado do texto:


“E o caraíba, o homem branco, chorará.”

A expressão em destaque está entre vírgulas para
a) justificar as ações dos caraíbas.
b) destacar quem chorará.
c) indicar a fala do pajé.
d) explicar quem é o caraíba.

Questão 13

Leia:

“Dia virá em que ficarão com sede, muita sede, e não terão água pra beber: os rios e lagoas e vales e regatos e até a água da chuva estarão sujos e pobres. E chorarão. E continuarão com sede porque a água do choro é salgada e amarga...”


Os dois-pontos no trecho acima foram usados para indicar
a) uma opinião.
b) uma enumeração.
c) uma explicação.
d) uma repetição.

Questão 14

Leia o texto:


ENTRE MOSCAS E URUBUS

Treze crianças vivem como bichos na beira da rodovia que liga os municípios de Palmeira e Xéxeu, a cerca de 120 quilômetros de Recife. Comem mangas, melancias e carnes estragadas e bebem restos de leite azedo deixados em sacos plásticos. Dividem o espaço com moscas e urubus. Moram em barracos de papelão e madeira com pais no lixão “chareta” como é conhecida a área. Ali, crianças como Elival Esteves da Silva, 10 anos também trabalha. Ele separa lata, ferro e papel. Vende o quilo do ferro a R$ 0,03, o papel a R$ 0,05 e o plástico a R$ 0,06. “Não dá pra nada, mais é o único jeito de a gente não morrer de fome”, diz o garoto.
Istoé, n.1439, 30/04/1997, p.41

A alternativa que revela uma opinião sobre o fato “Vende o quilo do ferro a R$ 0,03, o papel a R$ 0,05 e o plástico a R$ 0,06” é:
a) “Treze crianças vivem como bichos na beira da rodovia...”
b) “Ele separa lata, ferro e papel.”
c) “Ali, crianças como Elival Esteves da Silva, 10 anos também trabalha”.
d) “Não dá pra nada, mais é o único jeito de a gente não morrer de fome”.


Com base no texto a seguir, responda as questões 15 e 16:


O LEÃO E O RATO

Um leão dormia sossegado, quando foi acordado por um rato, que passava correndo em cima de seu rosto. Com um ataque ágil ele o agarrou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato implorou:
– Por favor, se o senhor me soltar, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade.
Rindo por achar ridícula a ideia, assim resolveu soltá-lo. Pouco tempo depois o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se.
O Rato, ouvindo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse: - o senhor riu da ideia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer favor em troca do seu! Mas agora sabe que mesmo um pequeno rato é capaz de retribuir um favor a um poderoso Leão.
(fábula de Esopo)


Questão 15
O fato que gerou/desencadeou a história narrada na fábula acima foi
a) o ataque do leão ao ratinho.
b) a preguiça do leão.
c) o rato ter acordado o leão.
d) o rato ter caído numa armadilha.


Questão 16

De acordo com a fábula, o leão agarrou o rato por que
a) estava com muita fome.
b) foi acordado pelo rato.
c) dormia sossegado.
d) estava amarrado por fortes cordas.

Questão 17

Leia o texto atentamente:


“O BRASIL NÃO É UM PAÍS RACISTA! NOSSO PROBLEMA É ECONÔMICO!”

Conheci um angolano na UFRJ que dizia que sempre sonhou em vir conhecer a democracia racial do Brasil. Que pensava que aqui, onde conseguimos solucionar o problema das raças, ele encontraria também a solução para os problemas raciais de Angola. Desembarcou no Galeão cheio de esperanças e foi almoçar no centro da cidade. Suas esperanças não sobreviveram ao almoço.
No restaurante, todos os clientes eram brancos e todos os garçons eram negros. Acho que só saindo do Brasil e voltando, pra gente conseguir entender como essa cena é insólita.
O texto trata de
a) racismo.
b) economia.
c) imigração.
d) democracia.


Questão 18

Leia o texto e responda a questão a seguir:




O tema central do texto é
a) economia de energia.
b) consumo de energia.
c) porcentagem em energia.
d) consumo mensal em kWh.

Questão 19

Observe:



Na tirinha acima, o traço de humor e ironia está
a) na fala do rato.
b) na queda do gato do telhado.
c) nos animais que são personagens.
d) na fala do gato.

Questão 20

Leia o texto abaixo:



A finalidade do texto é
a) ensinar como se transformar em uma celebridade.
b) anunciar e consequentemente vender um produto.
c) mostrar que tirando a roupa é mais fácil se tornar uma celebridade.
d) incitar o gosto do leitor em assistir novelas.






Brincando e aprendendo

Sequência didática – “Histórias em quadrinhos”
Neste segundo planejamento, selecionamos o gênero histórias em quadrinhos, por este fazer parte do conteúdo/planejamento da 6ª série.
Antes de iniciarmos nossas atividades será ministrada uma aula expositiva sobre o gênero em questão, para que os alunos possam sentir-se “seguros” no momento de suas produções. Para isso, será levando em conta alguns pontos como:
Ø A história, estrutura e definição do gênero de uma história em quadrinho;
Ø A distinção dos vários tipos de balões existentes dentro de uma HQ (da fala, do pensamento, do grito e de outras linguagens);
Ø Os objetivos de uma história em quadrinho no processo de interação entre os sujeitos;
Ø Utilização da internet como meio de comunicação e de divulgação.
Todos os alunos realizarão a produção inicial e final, sendo esta em trio e àquela individual, ambas serão de forma escrita e com tema livre.
A produção inicial será socializada apenas em sala de aula. Já a final será divulgada em exposição na escola no horário do intervalo e postada no blog da escola.

Com as aulas a seguir os alunos poderão aprender:
Ø A usarem os recursos tecnológicos na disciplina de Língua Portuguesa de forma lúdica e dinâmica. Desenvolvendo habilidades de produção textual e de pesquisa junto com colegas, atribuindo sentido às palavras em um processo de interação;
Ø Interpretar narrativas em quadrinhos;
Ø Utilizar diferentes recursos gráficos e visuais para a composição de uma narrativa em quadrinhos;
Ø Compreender as diferenças entre Cartum, Charge e histórias em quadrinho;
Ø Ler e escrever histórias em quadrinho com suportes audiovisuais e estratégias de leitura diversificadas;
Ø Aprender a elaborar uma história em quadrinho virtual;
Ø Descobrir os meios de utilização de software, permitindo o desenvolvimento de sua criatividade;
Ø Realizar leitura on-line de textos relacionados ao tema com uso de software.

1º Módulo: Construindo o conhecimento brincando (2 aulas)
Ø Após aula expositiva, sobre o gênero em estudo, colocar os alunos em círculo e entregar uma pergunta a cada participante sobre a história e a estrutura das HQs;
Ø Os jogadores deverão procurar a resposta em algum lugar estratégico da sala. Na sequência, um líder dá continuidade ao jogo fazendo sua pergunta ao participante mais próximo que deverá respondê-la e fazer outra pergunta ao participante seguinte e assim seguir até que todos participem. Caso alguém não saiba a resposta o jogador que fez a pergunta apresenta a resposta correta para que a turma tome conhecimento;
Ø A atividade seguirá até que todas as perguntas e respostas sejam socializadas;
Ø Pedir aos alunos que tragam, de suas casas, gibis.

2º Módulo: Pesquisando e aprendendo (3 aulas)
Ø A professora solicitará a alguns alunos que leiam, em voz alta, uma das histórias dos gibis, que eles trouxeram, para que seja caracterizada a linguagem utilizada nos mesmos;
Ø Solicitar aos alunos que façam uma pesquisa, no laboratório de informática, sobre algumas histórias em quadrinhos com seus respectivos quadrinistas. Os alunos deverão ler pelo menos uma destas;
Ø Retornar para sala de aula e solicitar a alguns alunos que relatem, resumidamente, o que leram em cada história.

3º Módulo: Comparando alguns gêneros textuais e explorando as HQs (2 aulas)
Ø A professora levará para a classe um livro, um jornal e um folheto e pedirá aos alunos que levantem as características que os gibis apresentam em comum e no que diferem dos demais gêneros textuais apresentados;
Ø Mergulho na narrativa: montagem de esquema, em duplas, apresentando os momentos e elementos dos quadrinhos em estudo, através das histórias, gibis, que cada aluno trouxe para sala de aula.

4º Módulo: Ampliando o conhecimento (3 aulas)
Ø Retornar ao laboratório de informática, com os alunos, para pesquisar sites e videos que abordem a temática em estudo. Em seguida montar um painel com uma diversidade de gêneros textuais que reportem a temática em análise: notícias, charges, reportagens, artigos, tiras, cartuns, piadas, contos, fábulas e outros;
Ø Disponibilizar revistas e jornais aos alunos.

5º Módulo: Produzindo através dos conhecimentos adquiridos (4 aulas)
Ø Elaborar HQ virtual (em trio), com base nas pesquisas realizadas e nas leituras dos textos feita dentro e fora da sala de aula. Os alunos deverão desenhar imagens no Paint ou colar nesse programa imagens copiadas de algum site da internet para ilustração de suas histórias;
Ø Os alunos deverão usar o software de apresentação Power Point para montar cada quadro, sequência de seu trabalho;
Ø A capa das HQs virtual deverá ser produzida, também, no Power Point utilizando o WordArt como ferramenta para essa construção. Nesse momento, os alunos deverão usar a criatividade e acrescentar pano de fundo, ilustrações, animações, etc.;
Ø No momento da escrita, para utilização das legendas, serão utilizadas as caixinhas de texto que se localizam na barra de ferramentas (desenho) e na criação dos balões serão usados os recursos da autoformas (barra de desenhos).

Obs.: Caso não seja possível fazer as HQs no programa mencionado, acima, os alunos poderão fazê-las manualmente ou usar a “Máquina de quadrinhos” virtual da “Turma da Mônica”, encontrada no endereço das referências webliográficas.

6º Módulo: Revisando e socializando (4 aulas)
Ø Revisão e reescrita das HQs produzidas, analisando os seguintes aspectos:
* O cenário está de acordo com o tempo e o espaço da ação do texto?
* Os balões estão dispostos de modo que o leitor identifique quem é o personagem que fala?
* Foram usados corretamente onomatopéias e outros recursos de expressão?
* As palavras e expressões usadas estão grafadas de modo correto?
* Há sequência e lógica no texto da HQ e o número de quadrinhos foi suficiente para o entendimento da história?
Ø Postar o resultado desta atividade no blog da escola e em outros meios de divulgação.

Serão usados alguns recursos complementares para o desenvolvimento destas atividades, como:
Ø Histórias em quadrinhos variadas;
Ø Computadores com acesso a internet;
Ø Sites indicados na Webliografia;
Ø Jornais, livros, gibis, revistas, etc.;
Ø Programa de criação de desenho digital (Paint);
Ø Programa de apresentação (Power Point).

Avaliação:
Ø A avaliação será contínua durante o processo de produção das histórias em quadrinhos, observando:
* A atuação dos alunos nas pesquisas e nas atividades de leitura propostas;
* A participação e interação dos alunos nas produções textuais realizadas;
* A desenvoltura dos alunos na utilização dos recursos linguísticos e tecnológicos;
* A apresentação das características do gênero HQ;
* Se o tema abordado está claro;
* Se as ilustrações são criativas e estão dentro do contexto;
* Se os recursos estruturais e tecnológicos foram utilizados adequadamente.
Referência bibliográfica
SOUZA, Cássia Garcia de & CAVÉQUIA, Márcia Paganini. Linguagem: criação e interação – 7º Ano. 6ª edição. São Paulo: Saraiva, 2009.

Webliografia
www.youtube.com/watch?v=J2_NCChLCaY





A sequência didática abaixo foi trabalhada com a turma da 8ª série B


Trabalhando com sequência didática – “gênero conto”


O gênero selecionado foi o conto, pois além de fazer parte das sugestões de conteúdos para a 8ª série é, geralmente, um texto mais curto e de rápida leitura. Além disso, bons contos costumam prender o leitor logo no primeiro parágrafo, coisa extremamente importante para alunos do ensino fundamental que costumam ter uma imagem negativa da leitura como sendo “chata”. Após essa escolha, será ministrada uma aula expositiva sobre o gênero em questão, para que os alunos consigam se situarem/guiarem-se no momento de suas produções.

A construção/produção dos contos será realizada de forma aleatória, temas livres. Todos os alunos realizarão a produção inicial, esta será feita em equipe e de forma oral, e a final será feita de forma individual e escrita.

As produções iniciais serão socializadas apenas em sala de aula. Até porque seu objetivo é apenas de verificação, ou seja, verificar o que o alunado já consegue dispor nesse primeiro momento. Já a final, será apresentada em forma de teatro com fantoche no pátio da escola para as demais turmas.

Serão realizadas algumas atividades que abordarão os seguintes aspectos:

Ø Fatos narrados/sequência narrativa;

Ø Personagens;

Ø Espaço;

Ø Tempo;

Ø Narrador...

Dentre esses elementos, iremos nos deter no estudo relativo ao espaço e à descrição dos personagens dentro do gênero, devido ao importante papel que esses elementos ocupam dentro desse tipo de narrativa.

Juntamente com a bibliotecária da escola, a professora fará uma seleção de livros do gênero que será estudado. Esses livros serão oferecidos para a turma, com um comentário sobre o gênero em questão e um pequeno resumo sobre duas ou três obras que o professor julgar interessante. Cada aluno, então, poderá escolher um livro/conto que lhe desperte maior interesse – caso algum aluno não se interesse por nenhum dos selecionados, este poderá escolher outro que mais lhe agrade, desde que seja um conto. É importante, ainda frisar, que essa retirada de livros, feita na biblioteca, seja feita diretamente pelo aluno, pois creio que isso o incentivará na leitura.

Para a construção da produção inicial os alunos terão contato com esses contos pré-selecionados. Após a escolha e a leitura dos contos escolhidos a turma, em equipe, fará uma exposição oral sobre o que leram, levando em conta tudo ou quase tudo estudado/debatido em sala de aula. Depois desse pequeno debate passaremos a desenvolver atividades práticas sobre a teoria dos contos debatidos, para isso, segue-se o seguinte:



1º Módulo: Compreensão, análise e interpretação (6 aulas)

Dentre os contos pré-selecionados escolhi “Metrô” de Edson Gabriel Garcia e “A moça tecelã” de Marina Colasanti, por serem narrativas curtas, chamativas e estarem de acordo com a faixa etária da turma, para trabalharmos as características do conto que fará parte da produção final deste trabalho.

Logo após, será feita a análise dos contos citados, acima, conforme as características:

Ø Situação inicial;

Ø Complicação;

Ø Clímax;

Ø Desfecho.

Terminada a discussão, será feita a entrega de um resumo teórico sobre o gênero conto, sua história, principais autores e características estruturais. Depois de serem estudadas essas características será feita a compreensão e a interpretação dos dois contos, pelos alunos, de forma escrita, e pela professora, de forma oral, guiada por questões como:

Ø Caracterização dos narradores;

Ø Caracterização das personagens quanto suas classificações;

Ø Foco narrativo;

Ø Comentário sobre os espaços das narrativas;

Ø O tempo transcorrido nas narrativas;

Ø Síntese do enredo dos contos;

Ø Desfecho dos contos.

Esse módulo será concluído com uma conversa com os alunos sobre o que eles acharam da atividade, e sobre as dificuldades encontradas no decorrer do trabalho, se encontradas.



2º Módulo: Encontrando o tema do texto (4 aulas)

Será feita a recapitulação dos contos debatidos, através de perguntas que tratem de características particulares de cada história, possibilitando aos alunos que as reconheçam. Eles deverão responder a essas questões, a princípio, individualmente, para posterior discussão da temática com o grande grupo, com a mediação da professora. Isso possibilitará que eles aperfeiçoem seus conhecimentos em conjunto.

No momento seguinte a esse pequeno debate, a professora dividirá a turma em pequenos grupos e oferecerá para cada grupo um conto (trazer em torno de dez). Depois de realizada as leituras, cada grupo divulga/expõe seu conto para a turma, procurando sempre enfatizar seu tema.



3º Módulo: Trabalhando com as palavras-chave (4 aulas)

A partir dos títulos dos contos trabalhados no módulo anterior, será solicitado aos alunos que redijam um texto, usando as palavras chaves do texto original, sem copiar trechos e sem reler o texto original.

Esse texto, redigido com base nos títulos dos parágrafos e nas palavras-chave é um esboço do resumo do texto. Essa atividade poderá ser feita coletivamente, e depois, com base em outros textos, os alunos farão outras sínteses de informações.

Ao final desse processo, que é o conjunto de todos os textos produzidos nos módulos, desenvolvem-se as habilidades necessárias à produção final do gênero em estudo.



4º Módulo: Explicitação da aprendizagem conquistada (4 aulas)

         Neste, os alunos terão que por em prática o que aprenderam no decorrer/desenvolvimento das atividades relacionadas aos contos estudados. Para isso, deverão produzir um conto, levando em conta as características do gênero conto, individualmente e com tema livre. A turma selecionará três ou quatro produções a serem postadas no meu blog (http://www.celia-edu.blogspot.com) e no blog da escola (http://www.martinhomottadasilveira.blogspot.com).



Avaliação

A avaliação de todas as fases ocorrerá de forma processual e progressiva, de modo a verificar o desempenho, a participação, o interesse e a aplicação do estudante no cumprimento das atividades, leituras e discussões/debates, além da interação e empenho em seu grupo de trabalho.




Bibliografia

ANDRADE, Carlos Drummond de. [et al]. Nossas palavras. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003

AZEVEDO, Aluísio. [et al].Histórias de humor. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2003

CAMPOS, Paulo Mendes. As eternas coincidências. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003

COLASANTI, Marina. Doze reis e a moça no labirinto do vento. São Paulo: Global Editora, 2000

CUNHA, Leo. [et al]. Meus primeiros contos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001

GARCIA, Edson Gabriel. Cochichos e sussurros. São Paulo: Atual, 1988

GUIMARÃES, Bernardo. [et al]. Histórias de fantasia e mistério. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2003

LISPECTOR, Clarice. Pequenas descobertas do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 2003

MACHADO, de Assis. [et al]. Do conto à crônica. São Paulo: Salamandra, 2003

PELLEGRINI, Domingos. [et al]. Leituras da vida. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2003

QUEIROZ, Rachel. [et al.]. Meninos, eu conto. Rio de Janeiro: Record, 2002

SCLIAR, Moacyr. [et al]. Pipocas. 1ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2003

____________________. Histórias de grandeza e de miséria. Porto Alegre: L&PM, 2003

SOARES, Angélica. Gêneros Literários. São Paulo: Ática, 1997.

VERISSIMO, Érico. O novo Manifesto: antologia de contos. São Paulo: Martins Fontes, 2003

VERISSIMO, Luis Fernando. O santinho. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001

_______________________. [et al.]. O peru de natal. São Paulo: Ática, 2003

WEISZFLOG, Walter (Org.). Olhar de descoberta. São Paulo: Melhoramentos, 2003



Webliografia



























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